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Bit Tyrants: A economia política do Vale do Silício

Por Alexandre Costa Barbosa

Imagina-se dois garotos na garagem de uma casa no subúrbio de alguma cidade californiana tirando da cartola ideias de mudança estrutural da sociedade, criando soluções para um progresso qualitativo da humanidade. Acorda-se. Ainda no andar dos anos 2020 o mito do empreendedorismo de base tecnoló­gica “caseiro” ainda alimenta muitos imaginários de jovens, sobretudo homens heterossexuais de classe baixa, média e alta, bem como sustenta o racional dos atuais tomadores de decisão, sobretudo homens brancos heretossexuais de classe alta. Tendem a achar que as novas corporações da ou na Internet são melhores representações do “bom capitalismo”, destoando-se dos monopólios do petróleo, por exemplo. Alguns livros de economia e políticos neoliberais difundem a ideia de que o melhor vencerá a competição, uma condição da natureza humana. Na prática o que ocorre são acordos dara evitar a concorrência. Continue lendo Bit Tyrants: A economia política do Vale do Silício

CGI bate 5 milhões de registros “.br” e lidera gestão da internet no país

Em quase 30 anos, trajetória do Comitê Gestor da Internet é marcada pelo multissetorialismo na ampliação de conquistas e debates sobre a rede

Por Flávio Gomes-Silva, Greta Garcia, Letícia Naísa, Ludimila Honorato e Renan Augusto Trindade Continue lendo CGI bate 5 milhões de registros “.br” e lidera gestão da internet no país

Livro Panorama Quilombola é lançado e traz reflexões fundamentais sobre comunidades tradicionais

O lançamento do livro Panorama Quilombola, volume da Coleção Jurema da Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DEDH), acontece no dia 7 de dezembro, às 17h, no Auditório 3 do Centro de Convenções da Unicamp.

A publicação foi organizada pelo professor José Maurício Arruti, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, e é resultado da parceria entre o Afro-Cebrap e o LaPPA – Laboratório de Pesquisa e Extensão com Povos Tradicionais, Ameríndios e Afro-Americanos.

A obra é dividida em três partes. A primeira apresenta o monitoramento da abordagem do tema na mídia, com especial atenção aos impactos da covid-19 sobre a população quilombola. Segunda e terceira partes são dedicadas aos temas da educação escolar e do acesso à justiça, ambas contando com uma entrevista e textos de divulgação científica. Encerra o volume uma reflexão sobre os direitos quilombolas desde 1988, com especial atenção para o período inaugurado em 2016. 

O livro é fruto do primeiro ano de trabalho do programa “Quilombos: memórias, configurações regionais e os desafios da desdemocratização” e reúne materiais que ganharam uma primeira divulgação sob a forma dos Boletins Panorama Quilombola (BPQ) e de um dos volumes do projeto “Desigualdades Raciais e covid-19”.

Dois ensaios fotográficos, de Márcia Guena e Wanderson Andrade, não só ilustram o livro como oferecem uma narrativa visual própria.

O livro está disponibilizado pelo Portal de acesso aberto da Unicamp e pode ser baixado neste link.

Apontamentos sobre jornalismo científico em tempos de twitter (ou de seus substitutos escatológicos)

Por Peter Schulz

Em tempos de “comunicação estratégica”, “comunicação como vantagem competitiva” e “impacto [da ciência] nas redes”, faz-se necessário voltar a um papel fundamental na boa comunicação e jornalismo científicos, o da boa e velha fonte. Fonte é, no caso, o pesquisador ou cientista, ou especialista, sobre o assunto colocado em pauta pelo jornalista. Um bom jornalista precisa buscar várias fontes. Caso contrário, a informação passada é, no mínimo, capenga, pode levar à desinformação e, tão ruim quanto, não desperta novas perguntas ao leitor atento. Continue lendo Apontamentos sobre jornalismo científico em tempos de twitter (ou de seus substitutos escatológicos)