Resenhas Anteriores

“No princípio era o verbo”. E do verbo nasceram as primeiras explicações racionais para a existência do mundo, da vida, da humanidade. Eram explicações racionais, mas não científicas. Com o surgimento da ciência moderna, essas questões parecem ter encontrado uma melhor formulação e o melhor método para respondê-las. Nesse sentido, a ciência teria ocupado o lugar que antes era reservado à religião. Mas será que as duas podem, de fato, ser consideradas concorrentes? Ou, por outro lado, existe uma síntese possível? Nessa discussão, Richard Dawkins e Stephen Jay Gould, se colocam em pólos em confronto. O rio que saía do Éden, de Dawkins, e Pilares do tempo, são exemplares desse debate

  Por Flávia Natércia
Da janela, uma verde paisagem traz o vento a remexer as cortinas e os desejos de liberdade, de movimento. Daquela abertura da janela, o mundo todo se descortina a Ramon Sampedro. Já na primeira cena do filme espanhol Mar adentro, o espectador é colocado no lugar do protagonista, diante dessa janela e dos desejos, sonhos e impossibilidades que se prefiguram. O filme joga com o dentro e o fora, o colocar-se no lugar do outro e depois ser seu observador, e com outros duplos, a vida e o movimento versus a morte e a paralisia, para construir jogos comoventes que envolvem, seja pela sensibilidade no tratamento do tema da eutanásia, pela fotografia ou a trilha sonora.

  Por Marta Kanashiro

Em 1972, a editora Cultrix publicou o livro Semiótica e filosofia – textos escolhidos de Charles Sanders Peirce, com introdução, seleção e tradução de Octanny Silveira da Mota e Leônidas Hegenberg. Contendo sete textos, um dos quais é um fragmento de uma carta, entre a imensa produção do lógico e filósofo americano, a edição brasileira de Peirce foi acolhida com entusiasmo. Há, nesta edição, como seria inevitável que houvesse, todos os problemas que uma tal seleção apresenta à aventura de quem a empreende, muito menos por falha de quem seleciona e muito mais por complexidade e amplitude do material a selecionar: obra vastíssima, em parte publicada em revistas, em grande parte inédita e só postumamente publicada em volumes. Contudo esta divulgação de alguns dos trabalhos de Peirce deve ser recebida com apreço.

  Por Carlos Vogt

 

Atualizado em 10/05/2005
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