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De volta às origens "Agricultura orgânica é um sistema de gerenciamento total da produção agrícola com vistas a promover e realçar a saúde do meio ambiente, preservar a biodiversidade, os ciclos e as atividades biológicas do solo. Nesse sentido, a agricultura orgânica enfatiza o uso de práticas de manejo em oposição ao uso de elementos estranhos ao meio rural. Isso abrange, sempre que possível, a administração de conhecimentos agronômicos, biológicos e até mesmo mecânicos. Mas exclui a adoção de substâncias químicas ou outros materiais sintéticos que desempenhem no solo funções estranhas às desempenhadas pelo ecossistema". Esta definição de agricultura orgânica foi formulada em julho de 1999, pelo Codex Alimentarius, o mais alto organismo internacional em matéria de alimentação, filiado à Food and Agriculture Organization (FAO). Implicitamente, ela chama a atenção para uma característica muito importante da chamada "agricultura orgânica": o fato de ela valorizar o solo e não a planta.
Um número cada vez maior de pessoas parece pensar dessa forma, tamanha a atenção dispensada aos produtos agrícolas de origem orgânica, ou "bio", como são chamados na Europa. Os números não desmentem essa impressão. Dados recentes do governo norte-americano projetam um crescimento anual para o setor na ordem de 20% a 25%, desde 1990. No próximo ano, calcula-se que a agricultura orgânica vá movimentar US$ 23,5 bilhões em todo mundo, contra cerca de US$ 10 bilhões em 1997. "Isso, dentro de um mercado internacional de alimentação estimado em US$ 500 bilhões", declara John Lupien, diretor de alimentação e nutrição da FAO. No Brasil, a produção de orgânicos é ainda modesta. Em 1999, ela deve alcançar a marca de US$ 10 milhões, sendo aproximadamente 10% desse valor proveniente de pequenos agricultores e 80% de médios.
Mas praticar a agricultura orgânica não é tarefa fácil...
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Campinas, Brasil