Por ninguém jamais troquei o amor trocado 
 em miúdos, que era grande, asssim pensava, 
 enquanto pela noite sozinho caminhava 
 em direção ao dia novo e já passado. 
 Não havia nem mal, nem bem acabrunhado 
 amor não havia que vindo não passava 
 com o vinho do constrangimento que o libertava 
 de amar demais sem ser amado. 
 Com o tempo as parreiras brotaram e as uvas 
 entraram por jornadas de mudanças 
 ao sol dos dias em que não havia chuvas; 
 no ar flanavam ferocidades mansas, 
 um vento persistente desenhando curvas 
 numa geografia plana de lembranças.