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             A 
              Associação Brasileira de Epilepsia  
            Marly 
              de Albuquerque 
            As 
              associações existem basicamente em função 
              da necessidade de integração dos pacientes e seus 
              familiares e da necessidade de esclarecimento de seus problemas 
              de saúde. Nas reuniões podem ser discutidas as dificuldades 
              enfrentadas pelos pacientes e familiares e possíveis soluções 
              para determinados problemas.  
            A Associação 
              Brasileira de Epilepsia é uma sociedade sem fins lucrativos, 
              que se estabeleceu como organização interessada em 
              divulgar conhecimentos relativos às epilepsias e disposta 
              a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas com epilepsia. 
            A ABE, 
              nos moldes atuais, existe desde 1989, tendo sido criada por médicos, 
              neurocientistas e outros profissionais da área de saúde. 
              Foi aceita como membro do International Bureau for Epilepsy 
              (IBE) em 1998, constituindo o capítulo Brasil. Nossa associação 
              é composta por médicos, neurocientistas, outros profissionais 
              da área da saúde, pacientes e seus familiares. 
            A grande 
              prevalência das epilepsias na América Latina é 
              muito preocupante, pois além das grandes dificuldades econômicas 
              temos baixo investimento em áreas sociais, com altas taxas 
              de desemprego e subemprego, dificuldades de acesso à mídia, 
              dificuldades geográficas e falta de uma política de 
              saúde para as epilepsias. Essa alta prevalência também 
              afeta a economia, aumentando os custos diretos e indiretos das epilepsias. 
               
              Os principais objetivos da ABE são: 
            
              - promover 
                o entendimento geral das epilepsias e das necessidades dos pacientes 
                com epilepsia;
 
              - possibilitar 
                a troca de informações entre nossa associação 
                e os capítulos de outros países;
 
              - promover 
                a participação mais efetiva de pessoas com epilepsia, 
                seus parentes e amigos;
 
              - disseminar 
                conhecimentos sobre as epilepsias e fornecer subsídios 
                para o melhor entendimento médico e social dos portadores 
                de epilepsia;
 
              - divulgar 
                conhecimentos à população em geral para diminuição 
                do estigma, preconceito e discriminação
 
              - tentar 
                conscientizar nossos governantes da necessidade da criação 
                de uma política de saúde voltada para as epilepsias 
                e da importância da medicina preventiva para diminuir a 
                incidência e prevalência das epilepsias no nosso meio.
 
             
            Em 
              nossas reuniões mensais trabalhamos com os pacientes e familiares 
              as dificuldades, limitações e a dependência 
              tentando aumentar a auto estima, possibilitando assim a formação 
              de grupos para assumir seus papéis sociais e lutar por objetivos 
              próprios e comuns.  
            Marly 
              de Albuquerque é professora da Unifesp e presidente da ABE 
               
            
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