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Novos observatórios
Lentes maiores
No século XXI
O que se buscará
Elo perdido

 


Imagem do Hubble. Fonte: NASA.

 

 

 

 

 

 

 

 

A grande galáxia espiral de Andrômeda (M31), distante mais de 2 milhões de anos-luz. Apesar da distância, essa gisgantesca galáxia faz parte do nosso grupo local de galáxias. É maior que a nossa galáxia e é uma das poucas visíveis a olho nu. Fonte: NASA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Galileu Galilei (1564-1642), astrônomo que utilizou e construiu telescópios (lunetas) para a observação dos astros.

 

 
Novos observatórios astronômicos ampliam conhecimento

Desde que acompanhamos pela televisão as primeiras imagens enviadas do espaço pelo telescópio Hubble, várias descobertas astronômicas vêm sendo anunciadas. Por trás delas, encontram-se investimentos da ordem de bilhões de dólares, que sustentam a avançada tecnologia utilizada pela astronomia moderna para melhorar a observação do Universo. Só o governo dos EUA, país que mais investe na pesquisa espacial, vem aplicando este ano US$ 13,6 bilhões em sua agência espacial, a Nasa.

Tamanho empenho em estimular a pesquisa sobre o espaço tem por trás diversos fatores explicativos. Mas um deles em especial move os pesquisadores, que buscam respostas para um enigma que alimenta nossa curiosidade há muitos anos: estamos ou não sozinhos no Universo?

Os primeiros resultados já começam a surgir com a descoberta, por exemplo, de novas galáxias e sistemas planetários, como Upsilon Andrômeda.

É bem verdade que o impacto dos atuais achados ainda não se equipara ao ocorrido na sociedade européia do século XVI, quando Nicolau Copérnico retomou a teoria de que os planetas orbitam em torno do Sol (heliocentrismo), formulada por Aristarco de Samos na primeira metade do século III a.C., e destituiu a relevância da Terra como centro do Universo.

Confirmada mais tarde por Galileo Galilei, a partir das evidências apontadas por Johannes Kepler sobre as órbitas planetárias elípticas e das observações feitas com o primeiro telescópio, a teoria heliocêntrica entrou em rota de colisão com a Igreja e levou Galileu a ser condenado por heresia. A compreensão do Universo, no entanto, foi totalmente alterada a partir de então.

É possível que os impactos das novas observações nos próximos anos se restrinjam ao campo da reformulação ou consolidação do modelo teórico sobre a estrutura e evolução do Universo. Mas os astrônomos pretendem ir além.

Descobrir se há vida em outras partes do cosmo é uma das grandes questões e a principal pergunta de projetos como o Origins, da Nasa, um dos mais ambiciosos e caros já formulados, que está em fase inicial de execução.

Assim como o telescópio de Galileu tornou evidente um novo modelo teórico, as imagens obtidas pela nova geração de telescópios nos próximos 20 anos também virão esclarecer pontos hoje obscuros para a astronomia.

A combinação de novas tecnologias para uso em telescópios irá possibilitar, espera-se, uma verdadeira revolução na astronomia.

Entenda como funcionam os telescópios modernos...

 

   

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