Diferentemente da imagem que a elite e a imprensa daquela época reproduziu, ao analisar as fontes disponíveis referentes às festividades populares, constata-se que os cordões de bumba meu boi eram constituídos, em grande parte, pelos trabalhadores da cidade. Operários, estivadores, carregadores, catraieiros e pescadores viam nesses grupos a possibilidade de se organizar no associativismo e compartilharem experiências e opções de lazer.
Por Carolina Martins e Fabiana Batista
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As singularidades dos grupos e a coexistência entre tradições locais/comunitárias e expressões mais comerciais/turísticas é evidência de que a negociação que se dá entre os brincantes e os agentes político-econômicos constitui-se estratégia de resistência do bumba meu boi enquanto expressão cultural periférica e marginal.
Por Anderson Lopes dos Santos Continue lendo Bumba meu boi é celebração maranhense que une dimensões religiosas, econômicas e identitárias →
_revista de jornalismo científico do Labjor