Projeto Adole-sendo da Unifesp lança histórias em quadrinhos para debater preconceitos sobre adolescência

Objetivo dos cientistas é que HQ’s ajudem adolescentes a compreender melhor porque têm desafios que são relacionados às transformações corporais e cerebrais da idade

O Projeto Adole-sendo, coordenado pela professora
Sabine Pompeia, da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, lança histórias em quadrinhos com resultados de pesquisas científicas para debater preconceitos relacionados à adolescência. A parceria é com o quadrinista e professor da rede municipal de São Paulo Marcos Roberto da Silva Moreira.

O objetivo é que as HQ’s sirvam de ferramenta para que os adolescentes entendam mais sobre sí próprios e, possivelmente, também ajudem a iniciar conversas entre eles e os adultos sobre sentimentos e comportamentos típicos desse período da vida.

A iniciativa é uma das atividades do Projeto Temático “Efeito do desenvolvimento puberal na autorregulação do comportamento e suas relações com as condições de vida atual e pregressa”, apoiado pela Fapesp. “Nós tivemos um olhar especial para as mudanças na autorregulação do comportamento, ou seja, no autocontrole, associado às alterações de regiões frontais do cérebro, que são as últimas a amadurecerem. A ideia era entender a maturação dos comportamentos no início da adolescência, a fase em que há muitas transformações do corpo e cérebro, para investigar como essa maturação se relaciona com fatores bio-psico-sociais como puberdade, estresse, saúde física e mental e ambiente”, explica Sabine Pompeia, coordenadora das pesquisas.

Alguns artigos científicos já começaram a ser publicados, mas resultados importantes ainda devem ser divulgados nos próximos meses. Para saber mais, acesse o portal Adole-sendo, que tem conteúdos específicos para adolescentes, pais, professores e pesquisadores.

Projeto Adole-sendo

O Adole-sendo é um Projeto Temático financiado pela Fapesp (com apoio da Capes, CNPq e Afip). Desde 2017 suas pesquisas são desenvolvidas no Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da Unifesp e envolve uma equipe de mais de 20 pesquisadores, graduandos e pós-graduandos de diversas universidades do Brasil e do exterior, bem como pessoal de apoio técnico.