| Acesso 
              e gerenciamento dos serviços de saúde: o dilema do 
              SUS na nova década1 
                Pedro 
              Luiz Barros Silva  A ausência 
              de mecanismos eficazes de regulação e ordenamento 
              da oferta buscando viabilizar o acesso e a melhor utilização 
              dos serviços do SUS por parte dos usuários, no nível 
              macro e micro organizacional, contribui de forma decisiva para a 
              persistência de problemas relacionados à baixa eficácia 
              do sistema de saúde brasileiro. Para tanto e com base em 
              alguns dos principais trabalhos e pesquisas existentes, a nível 
              internacional e nacional, será feita uma síntese das 
              reformas introduzidas no setor saúde no que se refere à 
              cobertura, financiamento, resolutividade e eqüidade na utilização 
              dos serviços, AVALIANDO-AS na perspectiva do acesso do usuário 
              ao sistema.  Buscar-se-á 
              examinar quais as potencialidades da atual estratégia de 
              implementação do SUS para contribuir no aperfeiçoamento 
              do sistema de saúde dos brasileiros viabilizando os princípios 
              básicos de universalidade, igualdade e integralidade. Procurar-se-á, 
              levando em conta as avaliações das experiências 
              internacionais, indicar uma agenda de pontos críticos que 
              deveriam ser considerados no aperfeiçoamento do SUS, em direção 
              da maior eficiência, eficácia e eqüidade na utilização 
              dos serviços disponibilizados à população 
              através das ações estatais no setor. 1. 
              A experiência internacional de reforma do setor saúde: 
              lições a considerar no caso brasileiroA reforma do setor saúde esteve muito em moda, no plano internacional2, 
              na década dos 90. A partir de distintos pontos de partida, 
              consolidou-se um conjunto de pressões sobre os governos nacionais 
              no sentido de alterar o perfil das políticas públicas 
              setoriais. Entre essas pressões, é possível 
              destacar:
 · Aumento do nível real de gasto setorial, 
              com forte aumento do gasto público, exigindo formas mais 
              eficazes de controle governamental;
 · Convicção entre os gestores públicos 
              e privados de que o tipo de gasto realizado não otimizava 
              o uso dos recursos existentes e disponíveis para o setor;
 · Possibilidade de expansão do volume de gasto 
              setorial real era muito limitada face tanto às pressões 
              e dificuldades decorrentes dos distintos ajustes nas economias nacionais, 
              quanto ao volume já expressivo do gasto setorial enquanto 
              participação do PIB;
 · Aumento expressivo da complexidade das condições 
              de oferta e demanda dos serviços;
 · Problemas, mais ou menos agudos, no que se refere 
              às condições de eqüidade no acesso aos 
              serviços por parte dos usuários, especialmente os 
              de menor renda, dependendo da situação nacional em 
              exame;
 · Problemas generalizados no que se refere às 
              condições de escolha dos pacientes determinada pela 
              característica comum dos provedores de serviço em 
              se mostrarem pouco sensíveis aos direitos dos pacientes enquanto 
              usuários e consumidores de serviços.
 Na 
              base desses fatos comuns aos países ocidentais, tanto na 
              Europa Ocidental quanto nas Américas, evidenciam-se três 
              questões de ordem estrutural, presentes com distinta intensidade 
              em cada situação nacional.  A primeira 
              delas envolve as mudanças demográficas, especialmente 
              aquelas decorrentes do envelhecimento da população 
              e do declínio imediato ou futuro da população 
              economicamente ativa, o que determinaria um aumento da demanda por 
              serviços de maior complexidade e custo e tenderia a tornar 
              cada vez mais problemática a capacidade de resposta dos serviços 
              (Eurostat, 2000). Note-se que mesmo em países onde essa transição 
              não impõe um perfil "envelhecido" da população 
              de forma imediata, o simples fato de passar a existir uma população 
              que tende a ser predominantemente adulta pode e vem atuando na mesma 
              direção. Isso ocorre porque também os cuidados 
              médicos tendem a ser mais onerosos quando um grupo populacional 
              adulto está submetido a condições de trabalho 
              e obtenção de rendimentos cada vez mais depauperadoras 
              de suas condições físicas e mentais: transformações 
              das condições de trabalho que tendem a tornar-se qualitativamente 
              piores dada a maior flexibilidade e instabilidade dos postos oferecidos; 
              aumento de desemprego aberto etc.. Esse é, sem dúvida, 
              o caso de vários países latinoamericanos, com destaque 
              para o Brasil. A segunda 
              decorre das dificuldades de equacionamento do financiamento e gasto 
              públicos nos quadros de ajustes financeiros macroeconômicos 
              que vêm determinando o corte e a redução da 
              capacidade de intervenção estatal, sem que se tenha 
              delineado com clareza novas e consolidadas formas, comprovadamente 
              eficazes e efetivas, de parceria entre o setor público e 
              o privado e entre os níveis nacionais e subnacionais de governo 
              (no caso de unidades federativas) e entre o nível central, 
              regional e local de governo (no caso de estados unitários). 
              Essa questão torna-se mais grave nas situações 
              nacionais localizadas na periferia do sistema financeiro e econômico-produtivo, 
              submetidas a um passado inflacionário desastroso e que, a 
              despeito de terem obtido condições de estabilidade 
              da moeda, o fizeram através de estratégias macroeconômicas 
              antagônicas à viabilização de etapas 
              posteriores de desenvolvimento econômico sustentado, dificultando 
              as condições de ajuste do setor público e com 
              custos sociais elevados. A terceira 
              questão decorre das significativas alterações 
              nas tecnologias disponíveis na área de cuidados médicos 
              (processos, equipamentos e fármacos), alterando o perfil 
              de provisão dos serviços (oferta) com impactos fortes 
              no sentido de criação de novas demandas e novas necessidades 
              de financiamento. Nesse sentido, as expectativas dos usuários 
              crescem, convergindo para a exigência de novos padrões 
              de atendimento. De forma diferenciada para cada situação 
              nacional, essas novas exigências parecem refletir um mix envolvendo 
              simultaneamente a oferta de novos serviços, possibilidades 
              de ampliação de acesso a serviços até 
              então disponíveis para segmentos diferenciados economicamente 
              e maiores níveis de informação e educação 
              de parcelas da população usuária e que passam 
              a exigir tratamentos mais complexos e sofisticados. Todo 
              esse contexto, aqui delineado de forma bastante genérica, 
              aponta para uma tendência convergente de orientação 
              nas modificações das políticas públicas 
              e privadas para o setor. De um lado, países que centravam, 
              de forma quase exclusiva, a organização de serviços 
              nas regras de mercado passam a utilizar instrumentos de planejamento 
              e de regulação, mais visíveis até então, 
              nas práticas administrativas do setor público. De 
              outro lado, países com forte tradição de organização 
              estatal dos serviços - ênfase em mecanismos de planejamento, 
              avaliação e controle centralizados - passam a utilizar 
              cada vez mais os instrumentos administrativos e gerenciais que permitem 
              a introdução de formas administradas de competição 
              no interior do sistema de atenção à saúde 
              e mecanismos de regulação que diminuem as formas diretas 
              de intervenção do setor público na operação 
              dos serviços. Com 
              base na literatura disponível para um conjunto significativo 
              de países europeus e americanos, é possível 
              identificar duas importantes lições para o caso brasileiro:· Em primeiro lugar, não existe ainda uma tendência 
              consolidada de financiamento e gestão dos sistemas de saúde 
              que permita demonstrar a superioridade de modelos centrados exclusivamente 
              nas regras de mercado ou ao contrário na intervenção 
              estatal plena. Esse ponto, aparentemente óbvio, deixa de 
              ser ao final dos anos 90 uma questão ideológica: a 
              evidência empírica mostra que ainda se busca intensamente 
              novos instrumentos de política que superem a dicotomia Estado 
              x Mercado e consigam integrar as capacidades públicas (estatais 
              e não estatais) e privadas de forma sinérgica, o que 
              ainda não foi obtido com pleno sucesso por nenhuma experiência 
              nacional.
 · Em segundo lugar, que o "coração 
              das reformas" está ligado, no plano geral, à 
              modificações, tanto no nível macro quanto no 
              nível micro, das forma de financiamento dos sistemas e das 
              suas formas de organização, gestão e regulação, 
              o que inclui modificações importantes em certos pressupostos 
              do modelo assistencial adotado. A maior probabilidade de sucesso 
              na empreitada está ligado tanto à escolha das modificações 
              em cada campo - financiamento e gestão - quanto nas possibilidades 
              de combinar sinergicamente seus resultados criando bases políticas, 
              institucionais e societais de sustentabilidade das transformações 
              introduzidas.
 1.1. 
              Características comuns dos processos de reforma nos países 
              europeus e norteamericanosA partir da segunda metade dos anos 80, combinaram-se e foram 
              estimuladas políticas diferenciadas de intervenção 
              procurando alterar condições de operação 
              dos sistemas nacionais, no plano macro e micro organizacionais.
 No 
              que diz respeito ao macro funcionamento dos sistemas de saúde, 
              foram adotadas predominantemente fórmulas para obter a contenção 
              de custos e para definir uma política de transferências 
              do nível central de governo para instâncias descentralizadas 
              ou sub-nacionais, conforme cada caso, que favorecesse tal processo. 
              Esse tipo de decisão decorre do exame do funcionamento e 
              desempenho das três formas básicas para a qual convergem 
              os distintos mecanismos de financiamento dos sistemas de atenção 
              à saúde: financiamento público baseado em impostos; 
              financiamento público baseado em contribuições 
              compulsórias da previdência social; finalmente o financiamento 
              privado baseado em seguros específicos para a atenção 
              à saúde (Maxwell, 1988). Nesse sentido, a experiência 
              internacional tem demonstrado maiores deficiências no desempenho 
              dos sistemas de financiamento de bases voluntárias controlado 
              por regras tipicamente de mercado (incerteza e risco desse tipo 
              de seguro; existência de "risco moral" afetando 
              tanto o comportamento de usuários e provedores de serviço 
              - sobreutilização associada ao uso inapropriado de 
              equipamentos e terapias; incentivos à seleção 
              adversa de pacientes; maiores dificuldades para obter coberturas 
              universalizadas e acesso equânime; altos custos administrativos). 
              De outro lado, sistemas financiados por impostos ou por contribuições 
              compulsórias, embora relativamente exitosos no processo de 
              contenção de custos - através da utilização 
              de orçamentos globais com base prospectiva para hospitais; 
              controles centrais para a construção e aquisição 
              de instalações e equipamentos respectivamente; limitações 
              nas remunerações das equipes médicas e sua 
              padronização; tabelas padronizadas de remuneração 
              de procedimentos; restrições no processo de formação 
              de profissionais etc. - enfrentaram problemas no campo da qualidade 
              dos serviços, na produtividade obtida e na excessiva burocratização 
              e centralização de procedimentos e controles acarretando 
              custos administrativos também bastante elevados.  Esse 
              processo de "aprendizado institucional" dos diferentes 
              sistemas determinou uma alteração estrutural de modelos 
              privatizados e públicos (esses últimos também 
              conhecidos como modelos integrados de financiamento e provisão 
              de serviços) para modelos contratuais integrados, a partir 
              de bases de mercado - caso americano - ou bases públicas, 
              como no caso europeu de forma geral. Com 
              isso, alteram-se de forma ainda mais significativa as condições 
              micro organizacionais de funcionamento dos sistemas de atenção 
              onde se procurou combinar:· Iniciativas para aumento da eficiência e melhora 
              da resolutividade da rede de serviços, através da 
              separação de provedores e financiadores como mecanismo 
              de introdução de competição administrada 
              (ou quase mercados) no interior desse novo modelo contratual;
 · Reforço e melhoria das condições 
              internas de gestão das unidades prestadoras de serviço 
              em todos os níveis de atendimento buscando-se minimizar variações 
              de desempenho e introduzir uma nova cultura organizacional onde 
              se ampliasse o poder de escolha dos pacientes; se melhorasse as 
              condições de acesso; se reduzisse os tempos de espera 
              nas listas de cuidados eletivos; se aumentasse a qualidade da prestação 
              de serviços.
 As 
              modificações de nível e macro e micro quando 
              combinadas envolveram: a. 
              intenso investimento e melhoria dos sistemas de informação 
              voltados à decisão gerencial, possibilitando um fluxo 
              ágil e efetivo de dados acerca das principais transações 
              realizadas pelo sistema e por suas unidades;b. programas de capacitação em gestão 
              para médicos, enfermeiros e outros profissionais da equipe 
              de saúde;
 c. aumento dos graus de responsabilização e 
              autonomia decisória dos gestores do sistema nos níveis 
              regionais e periféricos, nas unidades prestadoras de todos 
              os tipos e no interior dessas mesmas unidades;
 d. terceirização de todas as atividades onde, 
              comprovadamente, o setor privado possuía maior competência;
 e. contratação de gestores profissionais para 
              atividades de gerenciamento dos sistemas ou de suas unidades hospitalares, 
              ambulatoriais ou de atenção primária;
 f. adoção de "pacotes" de incentivos, 
              incluindo incentivos salariais, visando a obtenção 
              de resultados mais eficazes e efetivos, seja no plano macro seja 
              no plano micro organizacional;
 g. utilização de mecanismos e incentivos orçamentários 
              e financeiros como meio de aumentar o desempenho dos sistemas e 
              adequar a oferta dos serviços às necessidades da população-alvo.
 
 2. 
              Dilemas e perpectivas do SUS No Brasil, a despeito da complexidade dos problemas de ordenamento 
              e acesso - tal como demonstrado em vários trabalhos indicados 
              na bibliografia e neste próprio artigo, em sua versão 
              integral - é possível identificar elementos propulsores 
              à implementação de alterações 
              na estratégia de intervenção governamental 
              nas três esferas de governo, para superar os obstáculos 
              para o efetivo controle da oferta de serviços visando melhorar 
              o acesso dos usuários, especialmente os de mais baixa renda. 
              Entre outros cabe lembrar:
 · 
              o perfil do processo de descentralização, em curso, 
              é favorável em grande parte de seus aspectos;· existem recursos para investimento, que se utilizados 
              como vetores de reorientação da oferta via REFORSUS, 
              auxiliaram na obtenção de maior eficácia da 
              rede de serviços;
 · formas de organização da Administração 
              Pública brasileira, principalmente pós Plano Diretor 
              da Reforma Administrativa e no âmbito de um novo governo com 
              perfil desenvolvimentista, podem garantir a flexibilidade e autonomia 
              necessárias para o funcionamento das redes prestadoras de 
              serviço, permitindo maior controle da oferta;
 · o formato dos mecanismos de financiamento setorial 
              pode tornar-se pró-ativo, por exemplo através da adoção 
              de vinculações institucionais associadas ao estabelecimento 
              de pisos básicos em todos os níveis de atendimento, 
              auxiliando uma sistemática de contratualização 
              que efetivamente seja aderente às necessidades e prioridades 
              diferenciadas de atendimento hierarquizadas via ações 
              de planejamento, avaliação e controle;
 · reestruturação, em curso, da Atenção 
              Primária abre boas possibilidades para o estabelecimento 
              de uma porta de entrada mais resolutiva e eficaz;
 · já existem várias inovações 
              organizacionais e gerenciais em andamento e coerentes com uma mecânica 
              de contratualização que vise aumentar os níveis 
              de acesso, cobertura e ordenamento das ações e serviços, 
              além de alternativas de planejamento da oferta baseados em 
              novos e mais efetivos critérios de microregionalização.
 Pedro 
              Luiz Barros Silva é professor do Instituto de Economia (IE) 
              e Coordenador do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas 
              (NEPP) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São 
              Paulo, Brasil. Notas1. 
              Artigo cuja íntegra será publicado no próximo número da revista 
              São Paulo em Perspectiva da Fundação SEADE de São Paulo, dedicada 
              ao tema da Saúde do Trabalhador. [voltar]
 2.Para uma competente e sintética revisão das lições 
              internacionais acerca dos experimentos nacionais de reforma setorial, 
              em curso desde meados dos anos 80 Vide Ham (19.97). Esta introdução 
              baseia-se numa livre interpretação de várias idéias contidas nesse 
              livro. [voltar]
 Bibliografia_ 
              Banco mundial. Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 
              1993: investimento em saúde. Rio de Janeiro: FGV, 1993.
 _ Barros, Maria Elizabeth, Piola, Sérgio F., Vianna, Solon 
              Magalhães. Política de Saúde no Brasil: 
              diagnóstico e perspectivas. Brasília, D.F. : IPEA, 
              1996. ( Texto para Discussão, n. 401).
 _ Barros, R.P.; Mendonça, R., Neri, M.. An evaluation 
              of the measurement of income and expenditure in household surveys: 
              POF versus PNAD. Anais do Encontro Brasileiro de Econometria, 
              XVIII, 1995, p. 105-129.
 _ Bayer, G.F. & Leis, H. Saúde enquanto questão 
              politicamente intermediada. Serviço Social & Sociedade, 
              v. 22, p. 103-125, 1986.
 _ Bermudez, J.. Remédio: Saúde ou Indústria? 
              A Produção de Medicamentos no Brasil. Rio de Janeiro: 
              Relume Dumará, 1992.
 _ Biasotto, G. et al. Notas Acerca do Gasto Público em 
              Saúde no Brasil. 1998. (mimeo).
 _ Biasotto, G. et al.. Notas acerca do gasto público em 
              saúde no Brasil - Exercício de 1995, mimeo, 1998.
 _ Braga, J. C., Góes de Paula, S., Saúde e Previdência: 
              Estudos de Política Social, Rio de Janeiro, Cebes: Hucitec, 
              1981.
 _ Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência 
              à Saúde, Secretaria Executiva. Avaliação 
              da Gestão da Assistência Ambulatorial e Hospitalar 
              do SUS Supervisão -1997. Brasília, D.F.: Ministério 
              da Saúde,1997.
 _ Campino, A.C.C. (Coordenador), Diaz, M.D., Paulani, L.M., Oliveira, 
              R..G., Piola, S.F. e Nunes, A. Equity in Health in LAC - 
              Brazil, (mimeo), 1998.
 _ Castro, P.F. de, Magalhães, L.C. de. Recebimento e dispêndio 
              das famílias brasileiras: evidências recentes da Pesquisa 
              de Orçamentos Familiares (POF) - 1995/1996. - Brasília: 
              Ipea, 1998. (Texto para Discussão, n.614).
 _ Draibe, S.M.. A política brasileira de combate à 
              pobreza. In: Velloso, João Paulo do Reis (Coord.). Rio 
              de Janeiro: José Olympio, 1998, v.2, p.299-328. X Fórum 
              Nacional: O Brasil e o Mundo no Limiar do novo Século.
 _ Fernandes, M. A. et al. Gasto Social das três esferas 
              de governo, 1995. IPEA/DIPOS, (Texto para Discussão nº 
              598), 1998.
 _ Fundo das Nações Unidas para a População. 
              A Situação da População Mundial 1998: 
              as novas gerações. New York: FNUAP, 1998.
 _ Ham, Chris (Ed.). Health Care Reform: Learning from international 
              experience. Buckingham, Philadelphia: Open Univ., 1998.
 _ Ibope. Promoção da Saúde: pesquisa de 
              opinião pública. [São Paulo: IBOPE, 19--]. 
              (Pesquisa realizada sob encomenda do Conass/FNS).
 _ Klein, Rudolf. Why Britain is reorganizing its national health 
              service - yet again. Health Affairs, v. 17, n. 4, p. 111-125, 
              1998.
 _ Levcovitz, Eduardo. Transição X Consolidação: 
              o dilema estratégico da construção do SUS. 
              São Paulo: Instituto de Medicina Social da Uerj, 1997. (Tese, 
              Doutorado em saúde Coletiva).
 _ Londoño, Juan L., Frenk, Julio. Pluralismo Estructurado: 
              Hacia un modelo innovador para la reforma de los sistemas de salud 
              en América Latina., Washington, D.C.. BID, 1997 (Serie 
              de Documentos de trabajo 353).
 _ Maxwell, R.J. Financing health care: lessons from abroad, 
              British Medical Journal, 296: 1423-6, 1988.
 _ Medici, A. C.. O SUS e a política "Hood Robin" 
              de Saúde, 1998. (Mimeo).
 _ Medici, André Cezar. História e Políticas 
              de Saúde no Brasil: um balanço do processo de descentralização. 
              São Paulo: Departamento de História Econômica 
              da USP, 1999. (Tese, Doutorado em História Econômica 
              ).
 _ Perfil da Saúde no Brasil. Brasília, D.F.: 
              Ipea, 1997. (Texto para Discussão, n. 472).
 _ Los Gastos de Salud em las famílias em Brasil: algunas 
              evidencias de su caracter regressivo. BID, Washington. 2001.
 Mendes, E. V. O Sistema de Serviços de Saúde no Brasil. 
              Brasília, OPS, 1998, mimeo.
 _ Nepp. Projeto "O Setor Saúde e o Complexo da Saúde 
              no Brasil", relatório técnico "Formação 
              do Sistema de Saúde Brasileiro: balanço e perspectivas 
              estratégicas", 1999, mimeo.
 _ Ocké Reis, C.O. O setor privado "autônomo": 
              um caso de política. Seminário: a Regulamentação 
              dos Planos e Seguros Privados no Brasil. In: Viana, Ana L., 
              REIS, C. Octávio (coords.). Estudos em Saúde Coletiva, 
              Rio de Janeiro (IMS/UERJ), 152, p. 5-18, 1997.
 _ Oliveira, F. de. O Surgimento do antivalor. Capital, força 
              de trabalho e fundo público. Novos Estudos CEBRAP, vol. 
              22, 1988, pp. 8-22.
 _ Oliveira, J., Fleury, S. "(Im)Previdência Social: 
              60 Anos de História da Previdência no Brasil", 
              Rio de Janeiro, Vozes, 1985.
 _ Piola, S.F., Financiamento como elemento para construção 
              da eqüidade. Síntese de palestra proferida em 16 
              de novembro de 1998, no XIV Congresso Nacional de Secretários 
              Municipais de Saúde, Goiânia, Goiás.
 _ Porto, Sílvia M., Eqüidade na Distribuição 
              dos recursos em Saúde: uma contribuição para 
              o caso brasileiro, Fundação Oswaldo Cruz, Escola 
              Nacional de Saúde Pública, Tese de Doutoramento, RJ, 
              agosto de 1977.
 _ Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, 
              Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Relatório 
              sobre o Desenvolvimento Humano no Brasil 1996. Rio de Janeiro: 
              IPEA Brasília, D.F.: PNUD , 1996.
 _ Silva, Pedro Luiz Barros. Atenção à saúde 
              como política governamental. Campinas, S.P. (Dissertação 
              de Mestrado, IFCM/Unicamp), 1984.
 _ Limites e Obstáculos à Reforma do Estado no Brasil: 
              a experiência da previdência social na nova república. 
              São Paulo: Faculdade de Filosofia. Ciências Humanas 
              da USP, 1992. 216p. (Tese, Doutorado em Ciência Política).
 _ The World Bank. Brazil: fiscal adjustment and social spending 
              the case of education health in four Brazilian State. Washington, 
              D.C.: The World Bank, 1998. (Report n. BR 17763).
 _ Travassos, Cláudia et al. Desigualdades Geográficas 
              e Sociais na Utilização de Serviços de Saúde 
              no Brasil. Rio de Janeiro: [s.n., 199-]. (mimeo).
 _ Travassos, Cláudia, Fernandes, Cristiano, Perez, Mauricio. 
              Desigualdades Sociais no Acesso e na Utilização 
              de Serviços de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: 
              [n.s.], 1989. (mimeo).
 _ Travassos, C., Viacava, F., Fernandes, C e Almeida, C. Desigualdades 
              geográficas e sociais na utilização de serviços 
              de saúde no Brasil, Projeto "A Reforma Sanitária 
              Brasileira: Em Busca da Equidade", coordenado por Célia 
              Almeida, financiado pela Organização Panamericana 
              de Saúde, 1998. (mimeo).
 _ United Nations Development Programme. Human Development 
              Report 1998. New York: UNDP, 1998.
 _ Viana, Ana Luiza d'Ávila, Dal Poz, Mário Roberto. 
              Estudo Sobre o Processo de Reforma em Saúde no Brasil. 
              In: Programa de Investigacion sobre Reformas Sociales en Educacion 
              y Salud en America Latina y el Caribe, 1998.
 _ Vianna, Solon Magalhães. Piola, Sérgio F., Reis, 
              Carlos Octávio Ocké. Gratuidade no SUS: Controvérsia 
              em torno do co-pagamento. Brasília, D.F.: IPEA, 1998. 
              (Texto para Discussão, n. 587).
 _ Vianna, S.M. & Piola, S.F.. Descentralização 
              e Gestão do Gasto Público. Compendio de Documentos: 
              Taller sobre Evaluación de la Géstión del Gasto 
              Público en Salud (Cepal/BID/Ipea), 1999, pp.105-140.
 _ Vox Populi Mercado e Opinião. Usuários Inamps/ 
              Segurado Inps. [São Paulo]: Vox Populi, 1987.(Relatório).
 |