Todos os posts de comciencia

Graça Mascarenhas, jornalista da Fapesp, morre em São Paulo

Faleceu hoje em São Paulo, aos 71 anos, a jornalista Maria da Graça Soares Mascarenhas, que desde 2002 atuava como gerente de comunicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O velório ocorre até às 22 horas deste sábado, no cemitério do Araçá, seguindo depois para cremação na Vila Alpina. Continue lendo Graça Mascarenhas, jornalista da Fapesp, morre em São Paulo

Conheça Mulheres na Ciência, uma comunidade de Facebook criada por ‘revolta e cansaço’ que se multiplicou rápido, gerou site e em breve produzirá podcasts

Por Laura Rocha Prado

O mulheresnaciencia.com.br tem 9 editoras voluntárias responsáveis pela curadoria de publicações divididas em seções de notícias, histórias inspiradoras de trajetórias pessoais, história da ciência, divulgação científica e conteúdos voltados para meninas. Acreditamos que nosso principal diferencial é dar espaço a temas que são pouco abordados em veículos tradicionais de divulgação científica: maternidade, assédio, discriminação. Divulgamos as pesquisas de mulheres incríveis de todo o mundo e fazemos questão de exaltar cientistas do passado como as protagonistas que elas deveriam ter sido. Continue lendo Conheça Mulheres na Ciência, uma comunidade de Facebook criada por ‘revolta e cansaço’ que se multiplicou rápido, gerou site e em breve produzirá podcasts

As mulheres negras e a ciência no Brasil: “E eu, não sou uma cientista?”

Por Bárbara Carine Soares Pinheiro

Apenas 10,4% das mulheres negras com idade entre 25 a 44 anos concluem o ensino superior. O percentual de mulheres pretas e pardas doutoras professoras de programa de pós graduação é inferior a 3%. Só 7% das bolsas de produtividade são destinadas a mulheres negras. Continue lendo As mulheres negras e a ciência no Brasil: “E eu, não sou uma cientista?”

Regulação algorítmica e os Estados democráticos

Por Sérgio Amadeu da Silveira

Algoritmos são performativos. Isso quer dizer que alteram os ambientes em que são utilizados. Geram efeitos, muitos dos quais não previsíveis. Por isso, é fundamental que as sociedades democráticas avancem na compreensão das implicações dos algoritmos. Só assim será possível encontrar o melhor modo de regular essas tecnologias que começaram a regular nosso comportamento e nossa relação com o Estado. Mas os sistemas algorítmicos são envoltos pelo sigilo. Isso gera um grave problema para o Estado democrático, uma vez que a democracia não convive bem com a opacidade. A questão aqui colocada é como fiscalizar algo que não tem o seu funcionamento transparente. Como compreender um conjunto de milhares de linhas de códigos e funções matemáticas que podem se alterar constantemente? Este texto é fruto das análises oriundas do projeto de pesquisa “Regulação Algorítmica no setor público: mapeamento teórico e programático”, financiado pela Fapesp. Continue lendo Regulação algorítmica e os Estados democráticos

Vaticínios punitivos: os algoritmos preditivos e os imaginários de ordem e cidadania

Por Alcides Eduardo dos Reis Peron

Algoritmos preditivos têm sido introduzidos em sistemas de vigilância e monitoramento não apenas para imbuir a ação policial ou militar de maior eficiência, mas como forma de repor perpetuamente mecanismos de submissão de parcelas da população. A discricionariedade e a arbitrariedade das ações policiais recebem um verniz técnico e racional de legitimidade. Continue lendo Vaticínios punitivos: os algoritmos preditivos e os imaginários de ordem e cidadania

2018: o ano em que a inteligência artificial e a burrice natural fecharam parceria

Por Marcelo Soares

Às vezes, gosto de provocar os amigos: “você tem mais medo da inteligência artificial ou da burrice natural?”

Conhecemos bem os efeitos da burrice natural. Já a inteligência artificial é praticamente uma incógnita no debate público, porque tem quase tantas definições quantos forem os objetivos. Continue lendo 2018: o ano em que a inteligência artificial e a burrice natural fecharam parceria