Continue lendo Clique aqui para ler todo o conteúdo do dossiê Festas, lutas e celebrações
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Bumba meu boi de Pindaré: patrimônio vivo e a luta pela preservação cultural no Maranhão
Diferentemente da imagem que a elite e a imprensa daquela época reproduziu, ao analisar as fontes disponíveis referentes às festividades populares, constata-se que os cordões de bumba meu boi eram constituídos, em grande parte, pelos trabalhadores da cidade. Operários, estivadores, carregadores, catraieiros e pescadores viam nesses grupos a possibilidade de se organizar no associativismo e compartilharem experiências e opções de lazer.
Por Carolina Martins e Fabiana Batista
Não há festa sem comida: as raízes afro-indígenas na mesa das celebrações
Em todos os rituais festivos religiosos, como cultos, cerimônias, missas, festas de terreiro e procissões, há algum tipo de partilha – do preparo ao oferecimento do alimento. Pesquisadores apontam que reconhecer as origens afro-indígenas é fundamental para compreender a cultura alimentar brasileira — e também para questionar apagamentos históricos que ainda persistem.
Por Larah Camargo e Lívia Mendes Continue lendo Não há festa sem comida: as raízes afro-indígenas na mesa das celebrações
Pesquisas investigam a evolução das quadrilhas de São João
Por Liniane Haag Brum Continue lendo Pesquisas investigam a evolução das quadrilhas de São João
Os Contrários dos Bois: rivalidade de bumbás amazônicos na imprensa nos primeiros anos após a abolição da escravidão
A imprensa, a despeito de um ou outro artigo mais simpático ao bumbás, regularmente publicava apelos à repressão desses grupos quando de sua circulação e de apresentações em espaços públicos. Esta preocupação correspondia ao incômodo das elites com a presença da população negra livre nas ruas, após 1888. A abolição da escravidão era uma memória recente no Brasil. Por isso, as tentativas de controle e repressão de festas, danças, músicas e outras formas de encontro da população negra, mestiça e pobre correspondiam à aspiração de intelectuais e agentes de estado de formação da nação segundo o modelo civilizacional representado pelos países hegemônicos da Europa Ocidental.
Por Antonio Maurício Costa Continue lendo Os Contrários dos Bois: rivalidade de bumbás amazônicos na imprensa nos primeiros anos após a abolição da escravidão
Corpo que joga capoeira é arquivo histórico e arma de resistência
Reconhecida como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco, a capoeira guarda a herança e os saberes africanos reinventados por povos escravizados no Brasil, servindo como expressão viva contra o racismo.
Por Daniel Rangel Continue lendo Corpo que joga capoeira é arquivo histórico e arma de resistência
Festa ou festejo? Quando as palavras carregam preconceito
Pesquisadores demonstram como a terminologia pode reforçar ou combater exclusões
Por Lívia Mendes Pereira Continue lendo Festa ou festejo? Quando as palavras carregam preconceito
Lambe sujos versus caboclinhos: festa como performance e contradição
A festa consiste na representação teatral da saga do negro em busca de liberdade e tem como cenário as ruas de Laranjeiras, no interior de Sergipe, cuja história foi construída por conflitos de classes entre brancos, negros e indígenas.
Por Vanessa Regina dos Santos Continue lendo Lambe sujos versus caboclinhos: festa como performance e contradição
Gramatologia da festa: expertise e experiência, um testemunho pessoal
Uma procissão é um cortejo de corpos individuais, marchando lado a lado, corpo a corpo, criando um corpo coletivo. Corpos em desfile, constituindo um corpo processional. Um corpo constituído a partir de vários corpos, que se ligam por sentimentos e por emoções comuns. Um corpo emocional, comunidade emocional em termos weberianos, dir-se-ia. Uma corporação: corpo/coração em ação. Cor-p-ação. Corpos místicos, a serviço de um mito religioso e político, que se produzem e re-produzem coletiva e publicamente em reunião extraordinária e especialmente consagrada, em desfile público pela cidade.
Por Léa Freitas Perez Continue lendo Gramatologia da festa: expertise e experiência, um testemunho pessoal
Curupira: figura folclórica nunca é a mesma para diferentes povos
PorJuliana Vicentini Continue lendo Curupira: figura folclórica nunca é a mesma para diferentes povos