Por Nelson Pretto Continue lendo Memórias da Internet no Brasil
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O breve período da comunicação pública no Brasil: história, golpes e lições
Por Laurindo Lalo Leal Filho
Apesar de destruída, a comunicação pública, quando voltar a ser implantada no Brasil, não retornará à estaca zero. Os acertos e erros cometidos durante nove anos deverão servir de base para a sua reconstrução. Superar as deficiências tecnológicas e editoriais é tarefa prioritária. Continue lendo O breve período da comunicação pública no Brasil: história, golpes e lições
O que um punhado de areia pode contar sobre o passado e o futuro?
Por Felipe Toledo
Os mares e regiões costeiras possuem uma íntima relação com a evolução das civilizações há milhares de anos. Inicialmente, grupos humanos caçadores/coletores devem ter se aproveitado dos recursos – vivos e não vivos – disponíveis nas regiões costeiras. Possivelmente, suas primeiras incursões foram motivadas pela curiosidade e necessidade de encontrar esses recursos e, assim, localizar áreas com melhores condições para viver. Continue lendo O que um punhado de areia pode contar sobre o passado e o futuro?
Figuras em busca do azul
Por Antonio Risério
Confinamento e distanciamento interpessoal impostos pela peste são uma violentação antropológica com a qual teremos de conviver. Seremos obrigados a recriar nossas formas cinésicas e proxêmicas específicas, as brasileiras, de relacionamento. Ao mesmo tempo, tenho birra com a expressão “distância social”: adoto a distância física, mas com envolvimento social. A própria opção pelo isolamento é, neste momento, signo de solidariedade. O problema é que o país, empurrado por um governo destrambelhado e criminosamente irresponsável, mergulhou em estado de desorientação nacional. Diante da peste, surge em todo o mundo uma fantasia compensatória: a velha conversa de que a tragédia é véspera de uma nova e melhor humanidade, mais limpa, mais justa, mais fraterna. Não consigo acreditar nisso. Continue lendo Figuras em busca do azul
O ‘cotidiano epidêmico’: a gripe espanhola e o novo coronavírus
Por Leandro Carvalho Damacena Neto
Neste breve artigo iremos analisar algumas características de duas pandemias, a gripe espanhola que grassou mundialmente entre 1918/1919 e o novo coronavírus (causador da Covid-19), que ainda faz vítimas no mundo inteiro. Continue lendo O ‘cotidiano epidêmico’: a gripe espanhola e o novo coronavírus
A curiosa história de um livro que demorou 7 décadas para ser concluído
Por Bianca Bosso
Filme O gênio e o louco põe em xeque a concepção de loucura e genialidade e celebra a paixão pelas palavras ao contar a história do Dicionário Oxford da língua inglesa. Continue lendo A curiosa história de um livro que demorou 7 décadas para ser concluído
Uma breve história (não gloriosa) das Nações Unidas
Por Peter Gowan, publicado originalmente na revista New Left Review nº 24, nov-dez/2003. Versão editada e resumida por Ricardo Muniz, tradução de Amin Simaika
Durante o século XX os líderes norte-americanos lançaram duas vezes ambiciosas instituições de segurança coletiva para solucionar conflitos internacionais. A cada vez, logo depois de lançados, os projetos eram subvertidos ou transformados pelos próprios Estados Unidos. A ideia de Wilson da criação de uma Liga das Nações naufragou com a oposição republicana no Senado. A concepção de Roosevelt das Nações Unidas foi abortada pela administração democrata de seu sucessor. Até 1950, a administração Truman, orientada por Dean Acheson, havia chegado a uma estrutura política bem diferente para gerenciar a política mundial, que não exigia desmantelar as Nações Unidas nem se retirar dela; a entidade mundial e suas agências desempenhavam demasiadas funções úteis aos Estados Unidos para isso. Porém significava reduzi-la a não mais que um papel secundário, como instrumento auxiliar da diplomacia americana. Continue lendo Uma breve história (não gloriosa) das Nações Unidas
Desafios da educação profissional e tecnológica: novas faces dos mesmos problemas
Por Anthone Mateus Magalhães Afonso e Wania Regina Coutinho Gonzalez
Este artigo apresenta e discute alguns desafios da educação profissional e tecnológica (EPT) na atualidade. A partir de uma análise documental que compreendeu políticas públicas educacionais desenvolvidas desde o início de sua oferta no Brasil e algumas mudanças recentes, constatamos que os novos rumos sinalizados se aproximam de antigas apostas que já tinham sido superadas, o que nos conclama a redobrar a atenção e aprofundar as discussões quanto ao direcionamento da EPT no Brasil. Continue lendo Desafios da educação profissional e tecnológica: novas faces dos mesmos problemas
Documentário revisita trajetória e pensamento do historiador Robert Slenes, referência nas pesquisas sobre escravidão
Por Luís Fernando M. Costa e Marta Avancini (Editora da Unicamp), especial para o Jornal da Unicamp
Fotos: Antoninho Perri
Edição de imagens: Luis Paulo Silva
A tradição historiográfica brasileira do século XX sobre escravidão considerava que o escravo era incapaz de desenvolver junto a seus semelhantes uma identidade pessoal e uma cultura autônoma e plena de vitalidade. Segundo essa visão, o regime escravocrata esgotaria a existência dos indivíduos submetidos a ele, transformando-os em vítimas de forças externas e, portanto, incapazes de atuar como sujeitos.
A partir dos anos 1980, essa abordagem começa a mudar, na medida em que historiadores incorporam metodologias capazes de apreender a cultura e o cotidiano dos escravos. Nessa perspectiva, a cultura é tratada como um campo de conflitos, ao invés de um campo no qual forças dominantes suprimem os esforços de uma classe subalterna. Nessa revolução, o nome do historiador Robert Slenes, ligado ao Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, surge como referência para a historiografia sobre escravidão e da cultura africana e afro-brasileira. Continue lendo Documentário revisita trajetória e pensamento do historiador Robert Slenes, referência nas pesquisas sobre escravidão
Febre amarela…uma das histórias sem fim
Por Maria Alice Rosa Ribeiro
Aqueles que não aprendem com o passado estão condenados a repetir seus erros […]. Em poucas áreas esta assertiva é tão verdadeira quanto na saúde pública. Quem quer que se tenha dedicado a esta tão ingrata quanto fascinante atividade vive sob a permanente impressão do déjà vu; e pior, aquilo que foi visto, e que é visto, não é agradável. A cíclica volta das pestilências ao Brasil, ainda que em circunstâncias sempre variáveis, é uma prova disto (Moacyr Scliar,1993).
A Moacyr Scliar, in memoriam