Pandemia confinou a arte às telas de celulares e computadores

Shows e espetáculos exibidos pelas redes sociais, visitas virtuais a museus, exibições digitais. Em tempos de pandemia, a arte precisou encontrar novos caminhos para atingir seu público. O coronavírus colocou um terço da população mundial em quarentena e, com isso, boa parte da produção cultural ficou confinada às telas dos computadores, celulares, tablets e TVs.

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Dossiê 224 – Março de 2021

Editor especial convidado: Bruno Martarello de Conti, professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon) e do Centro de Estudos Brasil-China (CEBC) da mesma universidade. Doutor em Economia pela Unicamp e pela Universidade Paris 13. Foi economista do BNDES no período 2010-2012, pesquisador visitante na HTW Berlin (Alemanha) e professor visitante na Université Paris 13 (França), na Universidad Autónoma de Madrid (Espanha), no Moscow State Institute of International Relations (MGIMO, Rússia), na Universidad Nacional de Colombia e na Southwestern University of Finance and Economics (SWUFE, China). É diretor do Instituto Confúcio na Unicamp. Continue lendo Clique aqui para acessar todo conteúdo do Dossiê China

Celso Amorim: ‘Antes do desastre diplomático bolsonarista, Brasil era o parceiro estratégico preferencial da China’

Por Ricardo Muniz

Celso Amorim foi ministro das Relações Exteriores (1993-1995, governo Itamar Franco, e 2003-2010, no governo Lula) e ministro da Defesa (2011-2015, governo Dilma Rousseff). Em 2009, foi apontado por David Rothkopf, comentarista da revista norte-americana Foreign Policy, como “o melhor chanceler do mundo”. Entrevista concedida por telefone em 18 de fevereiro de 2021. “O Brasil era parte ativa dos BRICS, e dos quatro parceiros originais, três são os maiores produtores de vacina anti-Covid, ou dos fármacos/insumos para a vacina. Índia, China e Rússia. Era para estarmos inundados de vacina! Então você vê o desastre que tem sido a política externa brasileira.”

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A China na economia-mundo capitalista de 1840 aos dias atuais: da incorporação forçada à integração total, voluntária e irreversível

Por Pedro Vieira

Uma versão preliminar deste artigo foi apresentada no 14º Colóquio Brasileiro de Economia Política dos Sistemas-Mundo, Florianópolis, 10-11 de dezembro 2020. O objetivo deste ensaio é mostrar que desde 1840 até o presente, a China sempre esteve inserida na economia-mundo capitalista (E-MC), que é o sistema social histórico que surgiu na Europa no século XVI e que através da incorporação de áreas externas no final do século XIX já abarcava todo o globo terrestre. O sistema é capitalista porque a acumulação incessante de capital organiza e subordina a sociedade mundial. Essa é a regra mais importante do sistema e se impõe a indivíduos, instituições e países, que são recompensados ​​se a seguirem e punidos se a negarem. A China resistiu às tentativas anteriores e só foi incorporada na primeira metade do século XIX.  Desde então, as relações da China com a economia-mundo parecem ter passado por três fases: 1840-1949: integração forçada, parcial e fragmentada; 1949-1978: integração mínima; 1978-presente: integração voluntária, total e irreversível. Continue lendo A China na economia-mundo capitalista de 1840 aos dias atuais: da incorporação forçada à integração total, voluntária e irreversível

_revista de jornalismo científico do Labjor