Caça-fantasmas: Como físicos estudam a partícula que menos interage na natureza?

Imagem: Kamioka Observatory, ICRR (Institute for Cosmic Ray Research), The University of Tokyo

Por Eduardo A. Sato

Partículas elementares são os tijolos do mundo microscópico, elas formam tudo que conhecemos: nossas células, nossas casas, nosso planeta e até mesmo nosso universo. E desse grupo, os neutrinos são os antissociais, aqueles que não gostam de interagir com ninguém, recebendo o carinhoso apelido de “partícula fantasma”. Eis aqui a missão dos físicos de neutrinos: estudar o que não pode ser visto! Continue lendo Caça-fantasmas: Como físicos estudam a partícula que menos interage na natureza?

Entre questionamentos e cortes, ciência se desenvolve no Brasil por meio de cooperações

Por Bianca Bosso e Rafael Revadam

Apesar das dificuldades, é cada vez mais frequente que pesquisadores e grupos de pesquisa brasileiros estabeleçam parcerias em projetos de cooperação e colaboração, inclusive internacionais. Continue lendo Entre questionamentos e cortes, ciência se desenvolve no Brasil por meio de cooperações

A caça por um novo neutrino

Por Janet Conrad, originalmente publicado em junho de 2017

Um novo neutrino poderia ajudar a resolver mistérios astrofísicos, oferecendo um possível candidato para a matéria escura que engloba a maior parte do universo: não podemos ver a matéria escura, mas podemos observar seus efeitos gravitacionais em aglomerados de galáxias. Alguns teóricos pensam que um novo neutrino também poderia ajudar a explicar outros mistérios fundamentais, tais como a razão pela qual há tal desequilíbrio na presença de partículas de matéria e de antimatéria (as partículas de antimatéria são relativamente raras). Em resumo, um novo neutrino, se existir, criaria todos os tipos de excitação e abriria novas direções para pesquisa em física básica e astrofísica. Continue lendo A caça por um novo neutrino

Democracia: crise e possibilidades

Por Luis Felipe Miguel

Compatibilizar a vontade de democracia com a necessidade de representação é o desafio em aberto, porque os representantes são estimulados a prestar contas prioritariamente a detentores de recursos importantes (financiadores de campanha, meios de comunicação), em vez de prestá-las aos seus eleitores. A redução da democracia à competição eleitoral representa o abastardamento do ideal de igualdade política e de soberania popular que era associado a ela. A experiência histórica demonstrou os limites da solução liberal padrão, que é afirmar uma igualdade na lei e julgar que, com ela, as assimetrias presentes na sociedade serão suspensas na política. Continue lendo Democracia: crise e possibilidades

_revista de jornalismo científico do Labjor