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Ações para promoção da inclusão das pessoas com deficiência nas organizações de trabalho

Por Adriano Henrique Nuernberg

As organizações que vão sobreviver ao futuro da sociedade da informação e do conhecimento são aquelas que, além de sustentáveis, também são inclusivas. Não podemos mais pensar o mundo produtivo sem que ele incorpore o contingente enorme e crescente de pessoas com deficiência, que historicamente foram excluídas do direito ao trabalho ou foram deslocadas para trabalhos precários, estereotipados e desprotegidos. Continue lendo Ações para promoção da inclusão das pessoas com deficiência nas organizações de trabalho

Sete coisas que precisam acontecer antes de termos uma economia sem empregos

Por Larry Alton

Algumas pessoas trabalham toda a vida só para não precisar mais trabalhar. Perseguem um sonho de aposentadoria porque, mesmo “gostando” de seus empregos, ainda se trata de uma responsabilidade obrigatória; temos que trabalhar para pagar comida, abrigo e todas as demais necessidades básicas. Mas e se, um dia, pudéssemos viver em uma “economia sem empregos”, um mundo em que todas aquelas necessidades básicas nos fossem supridas porque já há fartura delas? Parece que tal conceito deveria ser relegado – indefinidamente – ao âmbito da ficção científica, mas alguns especialistas em economia e tecnologia preveem que isso pode ser uma realidade ainda durante o período de nossas existências. Continue lendo Sete coisas que precisam acontecer antes de termos uma economia sem empregos

Trabalho animal: cooperação e especialização na realização de tarefas não são exclusividades humanas

Por Sarah Azoubel Lima

Não é espantoso que animais como golfinhos se beneficiem da interação com seus grupos sociais. Afinal, nós entendemos bem esse tipo de toma-lá-dá-cá. Mas quando se fala em cooperação animal, nem os golfinhos, nem os humanos, ocupam a posição mais extrema no gradiente da socialidade. Continue lendo Trabalho animal: cooperação e especialização na realização de tarefas não são exclusividades humanas

A flexibilidade não está a favor dos trabalhadores

Por Paula Drummond de Castro

Se a ideia de flexibilidade no trabalho pode soar moderna e libertadora para alguns, a Sadi Dal Rosso não engana. Para o autor de O ardil da flexibilidade: os trabalhadores e a teoria do valor (Coleção Mundo do Trabalho, Ed. Boitempo), o sociólogo, filósofo e professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, Sadi Dal Rosso, o contrário da rigidez das horas de trabalho é uma nova roupagem da distribuição das horas laborais, porém sem direitos. A “uberização” do trabalho, o trabalho online, o freela fixo, o pejota são algumas das novas conformações da flexibilidade que visa atender, sobretudo às necessidades do capital, e não da força de trabalho, que vive cada vez mais o desmoronamento das fronteiras entre horas de trabalho e não trabalho. Para Dal Rosso é uma ilusão pensar que a distribuição flexível das horas de trabalho está nas mãos do trabalhador. Continue lendo A flexibilidade não está a favor dos trabalhadores