Arquivo da categoria: reportagem

Políticas públicas e financiamento guiam a orientação de periódicos para acesso aberto ou fechado

Por Graciele Almeida de Oliveira

O grande número de revistas com open access no Brasil não significa que não haja dificuldades da manutenção do sistema. Além da falta de políticas públicas, o sistema enfrenta outras dificuldades, como o pequeno número de revistas com alto fator de impacto nas diferentes áreas do conhecimento – um problema frente às exigências apresentadas pelas agências de fomento para a premiação na carreira do pesquisador e obtenção de financiamento. Continue lendo Políticas públicas e financiamento guiam a orientação de periódicos para acesso aberto ou fechado

Movimento estético multifacetado, afrofuturismo busca “ocupar o futuro”

Por Lula Pinto

Moda, música, arquitetura, artes visuais e cinema são algumas das linguagens usadas por uma miríade de artistas a partir da década de 1960. A escritora Octavia Butler notabilizou-se por roteiros nos quais ficção científica, fantasia e realismo mágico servem de anteparo lúdico a uma crítica à discriminação racial. De seus 15 livros, nenhum foi editado no Brasil. Continue lendo Movimento estético multifacetado, afrofuturismo busca “ocupar o futuro”

Uma odisseia pelo centenário de Arthur C. Clarke

Por Gustavo Steffen de Almeida

O ano de 2017 é especial para os entusiastas e pesquisadores da literatura de ficção científica. Há 100 anos, nascia um dos maiores escritores do gênero, que, além de contribuir com a literatura, ajudou a fazer com que a ficção científica transpusesse a barreira dos livros, alcançando novos âmbitos, públicos e magnitude. O centenário de Arthur C. Clarke é uma data importante, e olhar para sua obra ainda hoje é essencial para entender a literatura de ficção científica e – por que não? – a própria ciência.  Continue lendo Uma odisseia pelo centenário de Arthur C. Clarke

Ficção científica ajuda ensino de ciência, desde que haja tempo adequado, infraestrutura e articulação curricular

Por Roberto Takata

Para especialista, gênero cria “clima cultural de valorização da ciência” mesmo quando não é cientificamente rigoroso. Pesquisa recente aponta baixo conhecimento de clássicos da ficção científica entre estudantes do ensino médio no Brasil, que ignoram até mesmo Guerra nas estrelas. Continue lendo Ficção científica ajuda ensino de ciência, desde que haja tempo adequado, infraestrutura e articulação curricular

Febre amarela no Brasil: dos primórdios à atualidade

Por Cecilia Café-Mendes

Admite-se que no Brasil a primeira epidemia de febre amarela tenha acontecido no Recife, em 1685. A tese mais provável é de que a doença veio do continente africano em decorrência do intenso tráfego de pessoas durante o período colonial. Entretanto, os primeiros dados sobre a doença destacam sua presença já na zona portuária, sem mencionar o desembarque ou a presença de indivíduos doentes em navios.

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O longo percurso para se chegar à vacina contra a febre amarela no Brasil

Por Juan Mattheus Costa

A forma mais eficaz de prevenção da febre amarela é por meio da vacina, que para chegar ao modelo atual passou por diversas pesquisas, que iniciaram com uma simples questão: qual o agente causador da doença? De acordo com o professor do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz, Jaime Larry Benchimol, autor de Febre amarela a doença e a vacina, uma história inacabada, diversos médicos e cientistas, entre os séculos XIX e XX, debruçaram-se sobre a questão.

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Febre amarela na iminência das fronteiras

Por Patricia Santos

Em 2016, as viagens turísticas tiveram crescimento pelo sétimo ano seguido. Foram 1,2 bilhões de chegadas internacionais registradas segundo a Organização Mundial de Turismo, 46 milhões de turistas a mais frente ao anterior, considerando visitantes que pernoitam no local de destino.

Em um contexto de grande trânsito de pessoas, doenças transmissíveis por vetores também são ágeis viajantes, porém sorrateiras. Um exemplo é o espalhamento do vírus zika, que chegou em março de 2016 em Miami, nos Estados Unidos, apesar de a transmissão local só ter sido confirmada em julho. Continue lendo Febre amarela na iminência das fronteiras

Os caminhos da febre amarela no mundo

Por Tássia Biazon

Durante séculos, a febre amarela foi um grande desafio à medicina. A origem do vírus causador – um arbovírus do gênero Flavivirus – data de cerca de 3 mil anos, na África, continente que concentra 90% dos 200 mil casos anuais da doença – o restante localiza-se em regiões da América do Sul e Central. Com efeitos variáveis, a doença pode ser desde assintomática à grave – sendo que, em alguns casos, leva à morte em cerca de uma semana.

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