A flexibilidade não está a favor dos trabalhadores

Por Paula Drummond de Castro

Se a ideia de flexibilidade no trabalho pode soar moderna e libertadora para alguns, a Sadi Dal Rosso não engana. Para o autor de O ardil da flexibilidade: os trabalhadores e a teoria do valor (Coleção Mundo do Trabalho, Ed. Boitempo), o sociólogo, filósofo e professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, Sadi Dal Rosso, o contrário da rigidez das horas de trabalho é uma nova roupagem da distribuição das horas laborais, porém sem direitos. A “uberização” do trabalho, o trabalho online, o freela fixo, o pejota são algumas das novas conformações da flexibilidade que visa atender, sobretudo às necessidades do capital, e não da força de trabalho, que vive cada vez mais o desmoronamento das fronteiras entre horas de trabalho e não trabalho. Para Dal Rosso é uma ilusão pensar que a distribuição flexível das horas de trabalho está nas mãos do trabalhador. Continue lendo A flexibilidade não está a favor dos trabalhadores

Costuras invisíveis: moda e (des)construção do gênero

Por Maíra Arcoverde

Os últimos anos têm sido palco de um debate cada vez mais polarizado: dos setores mais progressistas aos mais conservadores, o gênero ganhou notável centralidade em seus atravessamentos políticos, educacionais, religiosos e estéticos. Discute-se, exaustivamente, a igualdade de gênero, a violência de gênero, o ensino de questões de gênero nas escolas, a existência de uma “ideologia” de gênero. Continue lendo Costuras invisíveis: moda e (des)construção do gênero

_revista de jornalismo científico do Labjor