Do terreiro à avenida: experiências musicais garantem preservação e divulgação da memória cultural

Por Francielly Baliana 

Entre a materialidade dos instrumentos e a imaterialidade dos sons, a música se apresenta como uma das diversas possibilidades de manter a memória de um povo, ou grupo, viva.  No Brasil, são diversos grupos a atuar neste sentido, seja na resistência e na divulgação de uma memória cultural mais ampla, como a afro-brasileira, seja na representação de tradições mais jovens, como de escolas de samba do interior. Em todas elas, a música é instrumento de uma memória já construída, e, também, objeto de uma ressignificação permanente, que envolve palco, avenida e o próprio corpo. Continue lendo Do terreiro à avenida: experiências musicais garantem preservação e divulgação da memória cultural

Subversão sonora: computação musical testa limites do som e da arte

Por Paula Drummond de Castro

Com pitadas de transgressão, a computação dá suporte à criação e à composição sonora. O instrumento não é mais um objeto passivo, mas algo que também cria respostas, e a ideia é usar as inovações tecnológicas para potencializar os processos criativos.

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A revolução das máquinas

Por Carlos Vogt

O que sabemos sim é que a interação, cada vez maior e mais intensa, do homem com a máquina, da máquina com o homem e da máquina com a máquina, criará, como está criando, novos tipos de intersubjetividade, possibilitando novas formas de emoção e de sensação que também desconhecemos e que, por isso, a exemplo dos estados de consciência, não temos como nomear. Continue lendo A revolução das máquinas

Quarta revolução industrial – Adaptar-se à nova tecnologia ou perecer (mas é isso mesmo?)

Por Steven Poole

No livro de Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, o termo chave é “adaptar-se” ao mundo novo que a tecnologia criará. A ideia raramente é contestada, mas, na verdade, é uma atualização velada do darwinismo social, segundo o qual as pessoas que sobreviverem ao dilúvio robótico que se aproxima terão sido o tempo todo, por definição, os mais aptos. O apelo para nos adaptarmos implica que as circunstâncias em mutação que Schwab prevê são como forças inexoráveis da natureza. Mas, obviamente, não são. Continue lendo Quarta revolução industrial – Adaptar-se à nova tecnologia ou perecer (mas é isso mesmo?)

_revista de jornalismo científico do Labjor