Dossiê 243 – Abril e Maio de 2023 Continue lendo Clique aqui para acessar o conteúdo do dossiê especial Conversas
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Peter Schulz: A maioria dos portais das universidades é muito institucional
Peter Schulz foi secretário executivo de comunicação da Unicamp entre maio de 2017 e maio de 2021 Continue lendo Peter Schulz: A maioria dos portais das universidades é muito institucional
Humor na ciência
Por Peter Schulz
Cientistas são, acredito, como outros seres humanos quaisquer e, portanto, têm humor, contam piadas e riem delas. A pergunta a ser feita, no entanto, é se fazem e falam da ciência com humor. No ramo há 40 anos (da ciência, não do humor), não sei bem o lugar que ele ocupa nela, mas exemplos, pelo menos isolados, não faltam. Continue lendo Humor na ciência
Apontamentos sobre jornalismo científico em tempos de twitter (ou de seus substitutos escatológicos)
Por Peter Schulz
Em tempos de “comunicação estratégica”, “comunicação como vantagem competitiva” e “impacto [da ciência] nas redes”, faz-se necessário voltar a um papel fundamental na boa comunicação e jornalismo científicos, o da boa e velha fonte. Fonte é, no caso, o pesquisador ou cientista, ou especialista, sobre o assunto colocado em pauta pelo jornalista. Um bom jornalista precisa buscar várias fontes. Caso contrário, a informação passada é, no mínimo, capenga, pode levar à desinformação e, tão ruim quanto, não desperta novas perguntas ao leitor atento. Continue lendo Apontamentos sobre jornalismo científico em tempos de twitter (ou de seus substitutos escatológicos)
Ciência e democracia, proposta para uma conversa
Por Peter Schulz
Esse pequeno ensaio propõe uma costura, incompleta e imperfeita, de ideias que talvez aticem algum debate sobre essa questão, que é cíclica desde o fim da última guerra mundial: ora a ciência é atacada e se manifesta, ora a ciência é deixada em paz e se cala. Esse pêndulo encerra uma importante ambiguidade. Continue lendo Ciência e democracia, proposta para uma conversa
Sobre as ‘lives’, para ler ouvindo ‘Fala’, dos Secos & Molhados
Ou ouvindo ‘Fala tu que eu tô cansado’, por Jovelina Pérola Negra, composição de Edésio Só
Por Ricardo Muniz Continue lendo Sobre as ‘lives’, para ler ouvindo ‘Fala’, dos Secos & Molhados
Os falsos protocolos dos espertos de plantão
Por Peter Schulz
A prática de notícias falsas quando não existia a internet, muito menos as redes sociais, é iluminada por dois exemplos que nem sempre são lembrados como deveriam: o tabloide alemão anticomunista Bild Zeitung, criado em 1952, e o tristemente famoso Os protocolos dos sábios do Sião. Continue lendo Os falsos protocolos dos espertos de plantão
Contra o marasmo autocongratulatório em divulgação científica
Por Peter Schulz
Nesses dias, há mais de um ano trabalhando em casa, rememoro a vida presencial anterior na universidade. Presencial, sim, mas já isolada em várias dimensões. Como era difícil (e piorou) conversar, todo mundo encastelado em seus respectivos laboratórios ou em intermináveis reuniões administrativas sem novas ideias. E assim alongam-se currículos. Mas o que se perde com isso? Um exemplo, que talvez inspire para oxigenar nossa academia: a Academia Olímpia. Continue lendo Contra o marasmo autocongratulatório em divulgação científica
A atualidade de um editorial de 150 anos sobre divulgação científica
Por Peter Schulz
A divulgação científica hoje faz parte da agenda de discussões sobre ciência com uma intensidade que parece inédita no contexto de negacionismo científico e ataques à ciência que presenciamos. No entanto, divulgação científica (ou popularização da ciência ou ciência popular) tem historiografia rica. Rica, mas em crise recente com debates sobre mudanças para um paradigma em que ciência e sua divulgação/popularização não deveriam ser categorias separadas, por tão entrelaçadas, embora diferentemente em distintos lugares e tempo. Continue lendo A atualidade de um editorial de 150 anos sobre divulgação científica
As cores ao longo da ciência
Por Peter Schulz
A epidemia de Peste Bubônica, que assolou a Inglaterra entre 1665 e o ano seguinte, ficou conhecida como a Grande Praga de Londres[i], mas espalhou-se também por várias cidades menores, inclusive Cambridge, onde se encontrava o jovem Isaac Newton. O Trinity College da universidade local interrompeu as atividades em agosto de 1665 e o recém-formado e já promissor filósofo natural se refugiou em Woolsthorpe, sua cidadezinha natal. Para a História da Ciência o período da epidemia ficou conhecido como Anni Mirabilis, devido às contribuições de Newton ao conhecimento humano realizadas durante seu isolamento. Uma das contribuições é uma Teoria das Cores, cujo ponto de partida foi a observação da decomposição de um feixe de luz branca nas cores do arco íris ao passar por um prisma. Continue lendo As cores ao longo da ciência