Para não ficar raso de tanto too much, rastreie o comestível, semeie amanhãs

Por Érica Araium

Consumir, ao pé da letra, significa “destruir-se, gastar-se até a total destruição”; também “desaparecer da memória; apagar-se”… Ao avesso, alimentar: “nutrir(-se), sustentar(-se)” e, ainda, “fornecer assunto a”. De mãos dadas à etimologia e à análise do discurso, parece lógica a relação que se deve fazer entre alimentar-se o consumidor de informação para que ele sustente a si ao futuro. De mãos dadas à ciência, parece imperiosa a relação entre a pesquisa e o desenvolvimento sustentável. Rastrear o comestível será preciso. Continue lendo Para não ficar raso de tanto too much, rastreie o comestível, semeie amanhãs

A força da ousadia: um breve relato sobre a montagem de uma NanoAventura

Por Marcelo Knobel e Sandra Murriello

 Dedicamos este artigo a Jorge Wagensberg, que sempre nos inspirou e nos inspira com a sua magia com as palavras e com os conceitos. Dele aprendemos que um verdadeiro museu de ciências deve sonhar em ser uma “realidade concentrada”. Este artigo é adaptação de relato publicado originalmente pelos mesmos autores no livro Instrucciones para contagiar la ciencia, Editorial Universitária de la Universidad de Guadalajara, Ed. Juan Nepote e Diego Golombeck, 2016. Continue lendo A força da ousadia: um breve relato sobre a montagem de uma NanoAventura

Divulgação científica: faça agora ou cale-se para sempre

Por Herton Escobar

A comunidade científica não pode mais delegar à imprensa a responsabilidade de educar a sociedade sobre a importância da ciência — porque não cabe a ela essa responsabilidade, e mesmo que coubesse, ela não tem condições de fazer isso sozinha. O abismo é fundo demais para ser preenchido só com folhas de jornal e alguns minutos de televisão. Continue lendo Divulgação científica: faça agora ou cale-se para sempre

A universidade calada

Por Ricardo Whiteman Muniz

Quando uma universidade se nega a constituir, consolidar e promover sua comunicação jornalística própria, das duas uma: ou está sonegando (por preguiça?) da sociedade a riqueza de sua vida intelectual livre ou na verdade está paralisada pelo medo do “perigoso” contraditório (há na verdade uma terceira possibilidade: medíocre, já está melancolicamente morta por dentro). Continue lendo A universidade calada

Mercadores da dúvida: cientistas contra a ciência

Por Camila P. Cunha

O livro Merchants of doubt: how a handful of scientists obscured the truth on issues from tobacco smoke to global warming descortina as táticas de poucos e renomados cientistas, que emprestaram fama para, com apoio de empresários, lobistas e políticos, semear dúvidas e postergar ou evitar medidas regulatórias que impactariam a qualidade de vida. Os cientistas, nesta história, são salvação e vilão; uma leitura obrigatória para pesquisadores, divulgadores de ciência e espectadores pegos no fogo cruzado. Continue lendo Mercadores da dúvida: cientistas contra a ciência

O todo e a celebridade

Por Peter Schulz

“Nós aprendemos a falar. E nós aprendemos a ouvir. A fala tem permitido a comunicação de ideias, permitindo aos seres humanos trabalhar em conjunto. Para construir o impossível. As maiores conquistas da humanidade surgiram em decorrência da fala. E os maiores fracassos pela falta dela. Não precisa ser desta forma! Nossas maiores esperanças poderiam se tornar realidade no futuro”. Continue lendo O todo e a celebridade

_revista de jornalismo científico do Labjor