Por Camila Pissolito
O surgimento e as características do regime podem oferecer respostas à atual crise Continue lendo Democracia ateniense: uma reflexão de volta às origens
Por Camila Pissolito
O surgimento e as características do regime podem oferecer respostas à atual crise Continue lendo Democracia ateniense: uma reflexão de volta às origens
Por Carlos Vogt Continue lendo Através do espelho
Por João Garcia
Por Carlos Vogt Continue lendo Uma universidade para os pobres?
Por Reginaldo C. Moraes
Os exemplos dos Estados Unidos e da Alemanha mostraram que boas escolas – e as universidades entre elas – são parte decisiva da infraestrutura de desenvolvimento de um país. Tanto ou mais do que estradas, redes de energia ou comunicação via satélite. Mas, assim como esses outros investimentos infraestruturais, o retorno é lento e pouco focalizado em beneficiários diretos. Por isso, dizia o especialista Richard Nelson, fica longe do necessário se deixado a cargo exclusivamente da decisão privada. É preciso preservar, na investigação acadêmica, um espaço diversificado de áreas de interesse. A universidade precisa pairar acima da aplicação prática mais evidente – outra dificuldade para o investimento privado, cada vez mais marcado pelo “curto-prazismo”. Continue lendo Ensino superior, universidade e desenvolvimento: ensinamentos da experiência internacional
Por Peter Schulz
A universidade necessária de Darcy Ribeiro completa 50 anos. Lançado em 1969, o livro é composto por textos escritos nos dois anos anteriores. Remete, portanto, a tempos difíceis, precisando ser relembrado agora, novo momento complexo para a educação em nosso país. O livro é sobre a universidade pública para uma América Latina atolada no subdesenvolvimento e mergulhada em ditaduras durante a Guerra Fria de então. Hoje, o contexto parece diferente e, apressadamente, pode-se dizer que as questões colocadas na obra seriam então anacrônicas. Hipótese que se revela falsa, pois muitas das questões continuam em aberto e, assim, persistem e permanecem atuais. Continue lendo A urgência da universidade necessária
Por Flávio Batista Ferreira
A concepção de educação superior de Clark Kerr, presidente da Universidade da Califórnia entre 1958 e 1967, serviu à estruturação de sistemas organizados de forma verticalizada, estratificada e hierarquizada por diferentes instituições de modo a preservar uma pequena elite de instituições de pesquisa e pós-graduação no topo da estrutura e instituições de ensino na base que pudessem responder às necessidades de massificação. No Brasil, a diferenciação que protege as instituições de pesquisa não decorre de um plano diretor como o da Califórnia, mas da separação entre oferta pública e privada de educação superior. Continue lendo A expansão de universidades públicas e os fins da educação
Por José Alves de Freitas Neto
A realização de provas únicas (os famosos vestibulares) indica que a universidade, tão criativa em seu interior, é pouco original na seleção de seus futuros alunos. O imperativo de que o acesso deva ocorrer por um sistema universal de disputa de vagas mascara as diferenças escolares e sociais existentes e produz um ambiente muito homogêneo, perfil que contribui para o distanciamento. A universidade fechada em si mesma é um equívoco que remonta ao modo naturalizado de ingresso. Por quem e para quem é a universidade pública? A resposta é simples: para todos os públicos, de todas as rendas e de todas as experiências escolares. Ali, a experiência muda a vida dos mais vulneráveis socialmente, mas também das elites. Para além dos conhecimentos, aprende-se regras para a cidadania e o combate à cultura de privilégios. A universidade é um laboratório para o convívio democrático. Continue lendo Universidade pública e para todos os públicos
Por Nina Beatriz Stocco Ranieri e Michel Kurdoglian Lutaif
Não há receita milagrosa para a efetivação da autonomia universitária. Como se verifica no caso das universidades estaduais paulistas, os fatores mais importantes são a responsabilidade institucional e a responsabilidade objetiva dos dirigentes. No caso das federais, o artigo 207 da Constituição Federal acabou não sendo efetivo: são administradas a partir de regras emanadas do Ministério da Educação. A edição da LDB em 1996 parecia anunciar uma nova era, fundada na descentralização, o que não se confirmou com o tempo. A legislação ordinária não controlou as principais variáveis que interferem na eficácia de sua atuação autônoma: condições de financiamento e especialidade do seu regime jurídico. Continue lendo A autonomia universitária e seus percalços