A gestação e a chegada de um novo bebê indicam um período incomparável de mudanças e esperança no futuro, e representam experiências de bem-estar e alegria para a maioria das mulheres. Todavia, alguns problemas físicos e mentais estão intrinsecamente relacionados à gestação e podem resultar em graves complicações ou morte. Contrariamente ao que se supunha há algumas décadas, a gestação não protege contra a ocorrência, recorrência ou agravamento de Transtornos Mentais (TM). Continue lendo Precisamos falar sobre o cuidado à saúde mental na gestação→
No contexto escolar não basta falar em saúde mental é preciso ir além. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) definem saúde mental como algo mais do que a ausência de transtornos mentais ou deficiências. Ela é parte integrante e essencial da saúde que é representada por um estado de bem-estar no qual um indivíduo pode realizar suas próprias habilidades, lidando com as tensões normais da vida, podendo trabalhar de forma produtiva e sendo capaz de contribuir com a sua comunidade. Continue lendo Para além da saúde mental na escola→
Professores responsáveis: Antonio C. de Ávila Jacinto e Eloisa Helena R. Valler Celeri
Trabalho de conclusão do curso “Clínica Psicanalítica para adolescentes”, ministrado entre março e dezembro de 2019 na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e oferecido pela Extecamp.
A sensação de que o preço do livro é alto deriva não de um aumento real do preço do produto, que se tornou mais barato num momento de aumento de renda dos mais pobres. Ou seja, havia um duplo movimento que favoreceria a percepção do barateamento do livro. Essa percepção não se materializa por uma pressão contrária: nos últimos anos o capitalismo não apenas nos tomou tempo de lazer para transformá-lo em trabalho, mas tomou também tempo de descanso para transformá-lo, por meios digitais, em consumo.Continue lendo O livro custa caro? Reflexões sobre preço e valor do livro→
Cada geração, cada cultura e cada país relê, reescreve e retraduz a seu modo as obras de arte que encara como clássicas – e que adquirem tal status justamente por sua capacidade de superar as circunstâncias locais e temporais. Uma nova tradução traz as marcas de sua época, com escolhas que refletem prioridades e preocupações de quando e onde foi feita. Na sábia formulação de Boris Schnaiderman [na foto acima], a tradução não é uma mera operação linguística: “para traduzir, fazemos transposição de um texto para uma outra cultura”.Continue lendo Ideia de tradução definitiva é tão fetichista quanto a de gravação musical final→
Pedir a um autor que pague para trabalhar beira o escárnio. Claro, isso às vezes é inevitável, e todo profissional, em algum momento, se vê aplicando suas habilidades e perícias de modo voluntário, como um favor, numa emergência, para ajudar uma causa ou um amigo. Mas essas deveriam ser as exceções e não, como acontece com o ofício de escritor no Brasil, a regra. Publicar literatura no Brasil é uma atividade econômica de alto risco. O que não é um fato bruto, mas uma escolha historicamente construída, é a solução que o sistema literário brasileiro encontrou para o problema: descarregar esse risco sobre os ombros do autor.Continue lendo E o escritor? Não “faz jus” à remuneração?→
Projeto do Instituto Mojo de Comunicação Intercultural edita obras em domínio público em formato impresso atrativo e usa parte dos recursos arrecadados com a venda dos livros físicos para viabilizar a versões digitalizadas gratuitas que podem ser lidas tanto pela minoria que usa leitores digitais (Kobe e Kindle) quanto pela grande maioria que lê em celulares. Em 2019, o Clube foi indicado para o Prêmio Jabuti de fomento à leitura e também destaque na Bienal de Design de Curitiba.Continue lendo Clube do Livro para Leitores Extraordinários: uma gota em um oceano de necessidades→