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CGI bate 5 milhões de registros “.br” e lidera gestão da internet no país

Em quase 30 anos, trajetória do Comitê Gestor da Internet é marcada pelo multissetorialismo na ampliação de conquistas e debates sobre a rede

Por Flávio Gomes-Silva, Greta Garcia, Letícia Naísa, Ludimila Honorato e Renan Augusto Trindade Continue lendo CGI bate 5 milhões de registros “.br” e lidera gestão da internet no país

Livro Panorama Quilombola é lançado e traz reflexões fundamentais sobre comunidades tradicionais

O lançamento do livro Panorama Quilombola, volume da Coleção Jurema da Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DEDH), acontece no dia 7 de dezembro, às 17h, no Auditório 3 do Centro de Convenções da Unicamp.

A publicação foi organizada pelo professor José Maurício Arruti, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, e é resultado da parceria entre o Afro-Cebrap e o LaPPA – Laboratório de Pesquisa e Extensão com Povos Tradicionais, Ameríndios e Afro-Americanos.

A obra é dividida em três partes. A primeira apresenta o monitoramento da abordagem do tema na mídia, com especial atenção aos impactos da covid-19 sobre a população quilombola. Segunda e terceira partes são dedicadas aos temas da educação escolar e do acesso à justiça, ambas contando com uma entrevista e textos de divulgação científica. Encerra o volume uma reflexão sobre os direitos quilombolas desde 1988, com especial atenção para o período inaugurado em 2016. 

O livro é fruto do primeiro ano de trabalho do programa “Quilombos: memórias, configurações regionais e os desafios da desdemocratização” e reúne materiais que ganharam uma primeira divulgação sob a forma dos Boletins Panorama Quilombola (BPQ) e de um dos volumes do projeto “Desigualdades Raciais e covid-19”.

Dois ensaios fotográficos, de Márcia Guena e Wanderson Andrade, não só ilustram o livro como oferecem uma narrativa visual própria.

O livro está disponibilizado pelo Portal de acesso aberto da Unicamp e pode ser baixado neste link.

Apontamentos sobre jornalismo científico em tempos de twitter (ou de seus substitutos escatológicos)

Por Peter Schulz

Em tempos de “comunicação estratégica”, “comunicação como vantagem competitiva” e “impacto [da ciência] nas redes”, faz-se necessário voltar a um papel fundamental na boa comunicação e jornalismo científicos, o da boa e velha fonte. Fonte é, no caso, o pesquisador ou cientista, ou especialista, sobre o assunto colocado em pauta pelo jornalista. Um bom jornalista precisa buscar várias fontes. Caso contrário, a informação passada é, no mínimo, capenga, pode levar à desinformação e, tão ruim quanto, não desperta novas perguntas ao leitor atento. Continue lendo Apontamentos sobre jornalismo científico em tempos de twitter (ou de seus substitutos escatológicos)

Salvar a democracia exige reformas fiscais profundas

Por David Deccache

A crise da democracia coincide com a ampliação acelerada das desigualdades de renda e riqueza, que têm aumentado em quase todos os lugares desde a década de 1980. Não custa lembrar que a década de 1980 é o período que concretizou uma espécie de revolução antikeynesiana, uma reação teórica e política contra o Estado intervencionista e de bem-estar social que marcou a idade de ouro do capitalismo (1945-1973). A recente onda de autoritarismo que observamos no mundo não é mera coincidência: trata-se da manifestação política do esgarçamento do nosso tecido social. Ou encaramos o desafio das reformas ou teremos que lidar com riscos crescentes de rupturas institucionais e democráticas. Continue lendo Salvar a democracia exige reformas fiscais profundas