Quando se consolida, resultando no destaque para artistas negros e suas temáticas, a arte afrofuturista fortalece o senso de identidade e autoestima dentro da comunidade negra. Fora dela, contribui para que a diversidade humana seja mais bem visualizada e entendida.Continue lendo Afrofuturismo e Futurismoafricano→
Soyinka é iorubá. É um dos escritores mais importantes de todo o continente africano, produzindo suas obras literárias e de crítica desde antes da independência nigeriana, em 1960. O fato d’ele ser conhecido mundialmente e desconhecido no Brasil é bastante intrigante e diz muito sobre o abismo que nos separa da África, de nossa memória enquanto povo e de que forma encaramos o nosso passado.Continue lendo Traduzir Wole Soyinka→
Numerosos artigos e volumes de ensaios, surgidos e publicados em contextos académicos americanos e ingleses, procuraram estabelecer a genealogia e a periodização do desenvolvimento da Ecocrítica enquanto campo de estudos que analisa as representações literárias do ambiente e das relações entre os seres humanos e a biosfera. Continue lendo A Ecocrítica e as literaturas africanas de língua portuguesa→
O debate sobre as relações de aproximação e distanciamento entre a escrita ficcional e a escrita histórica aparece, no mínimo, desde o caderno de anotações de Aristóteles intitulado “Poética”e escrito entre os anos 334 a.C. e 330 a.C., no qual o historiador é designado como um relator do que aconteceu e o poeta do que poderia acontecer, segundo a “verosimilhança e a necessidade” vigente naquele presente momento. De todo modo, ao menos até o séc. XVIII – período em que se desenvolveu uma concepção de história enquanto progresso contínuo – o fazer literário e o histórico eram entendidos como práticas narrativas próximas, sendo a disciplinarização da ciência no século XIX (e a delimitação entre o fato e a ficção num contexto de formação dos Estados-nação europeus e da ascensão da burguesia enquanto classe dominante) o marco de separação entre as duas formas de narrar. Continue lendo Tensões entre ficção e história nas Literaturas Africanas→
Por Luiz Carlos Pereira da Silva, Joni Amorim e Maria Ester Soares Dal Poz
O Centro Paulista de Estudos da Transição Energética (CPTEn) tem como missão desenvolver pesquisas, tecnologias e soluções inovadoras nas áreas de gestão, eficiência e transição energética, melhorando a qualidade de vida das pessoas e promovendo a sustentabilidade ambiental, econômica e social. É formado por pesquisadores que viabilizam a proposta de “laboratório vivo”, um espaço inovador para pensar a transição.Continue lendo Um laboratório vivo de ensaios para a transição energética sustentável→
Por Samuel Mendonça, Luis Renato Vedovato e Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis
Regulação, direitos humanos e diálogo entre campos do conhecimento dizem respeito ao recorte do Eixo II do Centro Paulista de Estudos da Transição Energética (CPTEn). A compreensão do escopo normativo que trata da transição energética é fundamental quando se pensa em materializar resultados das pesquisas elaboradas no âmbito do CPTEn. O Eixo II contempla a orientação para a construção de políticas públicas que resultam das pesquisas sobre a transição energética.Continue lendo Regulação, direitos humanos e diálogo entre campos do conhecimento→
Quando se considera a região de países da América Latina, percebe-se que tem quase tudo o que precisa para fazer uma transição para energias renováveis: metas ambiciosas, enorme potencial solar e eólico e indústrias locais em crescimento. Mas a região ainda enfrenta problemas para atingir os objetivos de desenvolvimento econômico e social, uma vez que seus países se caracterizam por profundas desigualdades sociais, econômicas, culturais, financeiras. No caso da transição energética, o financiamento para tal, mesmo com as ações e programas até aqui implementados, ainda é insuficiente, e várias barreiras terão que ser superadas para reverter essa situação.
Por Samuel Mendonça, Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis, Danúsia Arantes Ferreira, Thalita dos Santos Dalbelo, Carla Kazue Nakao Cavaliero e Evely Boruchovitch
A geoética se constitui em pesquisas e reflexões sobre os valores que sustentam o comportamento e práticas humanas em sua relação com a natureza. Lida com implicações éticas, sociais, culturais e educacionais, na busca de diálogo entre campos do conhecimento que envolvem a transição energética, como sociologia, filosofia e economia.Continue lendo Educação, geoética e transição energética para a sustentabilidade→
Uma transição energética realizada da maneira correta evita custos, replanejamento e alcança melhores resultados. A ciência de dados entra nesse contexto oferecendo um conjunto de ferramentas matemáticas que permitem analisar dados do passado, consolidar informações de diversas fontes e até mesmo prever tendências. Podemos usar essa abordagem para entender, por exemplo, como ações de instalação de novos sistemas de iluminação ou mudanças nos preços das tarifas podem afetar o consumo de energia
A transição energética precisa ser parte de um plano maior e sistêmico de transformação para uma economia de baixo carbono, isto é, todos os setores da economia e da sociedade precisam realizar mudanças consistentes e progressivas na forma e na intensidade que a energia é utilizada e no modo como se faz as coisas. Esta mudança deve ser um compromisso assumido por todos os atores da sociedade. As políticas públicas têm o papel central em promover e direcionar esta mudança e atuar como mediador de interesses e conflitos. Entendendo que políticas públicas são todos os meios e instrumentos utilizados pelo Estado, seja em nível federal, estadual ou municipal, para agir, intervir e provocar mudanças.