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Documentário revisita trajetória e pensamento do historiador Robert Slenes, referência nas pesquisas sobre escravidão

Por Luís Fernando M. Costa e Marta Avancini (Editora da Unicamp), especial para o Jornal da Unicamp
Fotos: Antoninho Perri
Edição de imagens: Luis Paulo Silva

A tradição historiográfica brasileira do século XX sobre escravidão considerava que o escravo era incapaz de desenvolver junto a seus semelhantes uma identidade pessoal e uma cultura autônoma e plena de vitalidade. Segundo essa visão, o regime escravocrata esgotaria a existência dos indivíduos submetidos a ele, transformando-os em vítimas de forças externas e, portanto, incapazes de atuar como sujeitos.

A partir dos anos 1980, essa abordagem começa a mudar, na medida em que historiadores incorporam metodologias capazes de apreender a cultura e o cotidiano dos escravos. Nessa perspectiva, a cultura é tratada como um campo de conflitos, ao invés de um campo no qual forças dominantes suprimem os esforços de uma classe subalterna. Nessa revolução, o nome do historiador Robert Slenes, ligado ao Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, surge como referência para a historiografia sobre escravidão e da cultura africana e afro-brasileira. Continue lendo Documentário revisita trajetória e pensamento do historiador Robert Slenes, referência nas pesquisas sobre escravidão

Investimentos públicos, dados privatizados

Como uma orquestra de atores privados e públicos, do interior de São Paulo até o Vale do Silício, monitora dados de deslocamento no transporte público ao mesmo tempo em que nega informações à sociedade

Por Camila Montagner Continue lendo Investimentos públicos, dados privatizados

Febre amarela…uma das histórias sem fim

Por Maria Alice Rosa Ribeiro

Aqueles que não aprendem com o passado estão condenados a repetir seus erros […]. Em poucas áreas esta assertiva é tão verdadeira quanto na saúde pública. Quem quer que se tenha dedicado a esta tão ingrata quanto fascinante atividade vive sob a permanente impressão do déjà vu; e pior, aquilo que foi visto, e que é visto, não é agradável. A cíclica volta das pestilências ao Brasil, ainda que em circunstâncias sempre variáveis, é uma prova disto (Moacyr Scliar,1993).

A Moacyr Scliar, in memoriam

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