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Dossiê Cores

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Dossiê 215 – Março de 2020

Este dossiê é resultado de pauta proposta por Rafael Revadam, Roberta Bueno e Ana Augusta Odorissi Xavier na Oficina de Jornalismo Científico I (pauta), disciplina da Especialização em JC ministrada por Sabine Righetti no 2º semestre de 2019 Continue lendo Clique aqui para ler todo o conteúdo do dossiê Cores

As cores ao longo da ciência

Por Peter Schulz

A epidemia de Peste Bubônica, que assolou a Inglaterra entre 1665 e o ano seguinte, ficou conhecida como a Grande Praga de Londres[i], mas espalhou-se também por várias cidades menores, inclusive Cambridge, onde se encontrava o jovem Isaac Newton. O Trinity College da universidade local interrompeu as atividades em agosto de 1665 e o recém-formado e já promissor filósofo natural se refugiou em Woolsthorpe, sua cidadezinha natal. Para a História da Ciência o período da epidemia ficou conhecido como Anni Mirabilis, devido às contribuições de Newton ao conhecimento humano realizadas durante seu isolamento. Uma das contribuições é uma Teoria das Cores, cujo ponto de partida foi a observação da decomposição de um feixe de luz branca nas cores do arco íris ao passar por um prisma. Continue lendo As cores ao longo da ciência

As bandeiras: como as cores são usadas para unir (ou diferenciar) grupos e movimentos sociais

Por Ana Augusta Odorissi Xavier e Daniel Pompeu

Desde o design das embalagens de alimentos até a formação de movimentos sociais as cores ajudam a indicar diferenças entre grupos ou uni-los em torno de uma causa comum. Continue lendo As bandeiras: como as cores são usadas para unir (ou diferenciar) grupos e movimentos sociais

O colorido das flores e a polinização

Por Maria Gabriela G. de Camargo, João Marcelo Robazzi B. V. Aguiar e Pedro Joaquim Bergamo

Como as flores usam as cores para se comunicar com seus polinizadores? Como diferentes polinizadores enxergam estas cores e selecionam as flores que irão visitar? Continue lendo O colorido das flores e a polinização

Juarez Xavier: ‘Onde há racismo, há machismo, e onde há racismo e machismo, há supremacismo de classe’

Por Rafael Revadam

Formado em jornalismo, com mestrado e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da USP, Juarez Tadeu de Paula Xavier é professor da Unesp no campus de Bauru. Com cerca de 30 anos de experiência no jornalismo, é também colunista sobre diversidade da Rádio FM/Unesp e membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em Comunicação Popular, Comunitária e Cidadã (ABPCOM). É coordenador do Núcleo Negro Unesp para a Pesquisa e Extensão (Nupe). No ano passado, o professor foi esfaqueado e sofreu ofensas racistas no Dia da Consciência Negra.

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Pigmentos naturais: potenciais fontes e efeitos benéficos

Por Renan Chisté e Ana Augusta Odorissi Xavier

Os pigmentos naturais estão amplamente distribuídos ao nosso redor.  Estão nas cores que enxergamos em diferentes frutas e vegetais que conhecemos, como a cenoura, acerola e kiwi; nas folhas das diversas árvores em uma floresta; nas rosas, orquídeas e amores-perfeitos do nosso jardim. Da mesma forma, os pigmentos também colorem as penas de aves como o flamingo, além de estarem presentes em outros animais e alguns minerais. Graças aos avanços da ciência, hoje sabemos que alguns microrganismos também são capazes de sintetizar pigmentos, a exemplo de algumas microalgas (Chlorella), bactérias e também fungos. Continue lendo Pigmentos naturais: potenciais fontes e efeitos benéficos

Quando os corais descolorem

Por Samuel Ribeiro dos Santos Neto
 

Os recifes de coral brasileiros têm papel fundamental na ecologia marinha e na economia, mas encontram-se ameaçados. De um lado, as mudanças climáticas, e do outro, a multiplicação de espécies invasoras. E é nas cores que os efeitos disso aparecem. Continue lendo Quando os corais descolorem

Percepção da cor na leitura de obras de arte por pessoas daltônicas

Por Vanessa Pavelski da Gama e Joedy Luciana Barros Marins Bamonte

A denominação popular unifica a diversidade rotulando invariavelmente como “daltonismo” qualquer identificação cromática divergente do geralmente observado por aqueles que ‘’percebem todas as cores’’. Dessa forma, no senso comum não existe margem para especificidades como deuteranopia, pronatopia e tritanopia, mencionando apenas três tipos diferentes “da visão normal”. Um universo de diversidade perceptiva é trivializado e isso é problemático para a própria integração de tal diversidade na sociedade ativa, que consome cultura visual diariamente. Continue lendo Percepção da cor na leitura de obras de arte por pessoas daltônicas

Sem amarelar, desbotar ou escurecer: a ciência a serviço da arte no restauro e conservação de obras artísticas

Por Tainá Scartezini

Equipes multidisciplinares trabalham para que as pinturas durem e encantem por centenas de anos. Continue lendo Sem amarelar, desbotar ou escurecer: a ciência a serviço da arte no restauro e conservação de obras artísticas